Júri de ex-policial e PM acusados por chacinas é cancelado e remarcado para novembro em Mogi das Cruzes


Fernando Cardoso Prado de Oliveira e Vanderlei Messias de Barros seriam julgados outra vez, nesta terça-feira (18), pelos assassinatos de Rafael Augusto Vieira Muniz e Bruno Fiusa Gorrera, mortos em 2014. Em 2019, os réus foram absolvidos pelo crime, mas o júri será refeito. Novo júri será realizado em novembro, no Fórum de Brás Cubas
Vinicius Silva/TV Diário
O júri popular do ex-policial militar Fernando Cardoso Prado de Oliveira e do PM Vanderlei Messias de Barros foi remarcado para o dia 27 de novembro. Os dois seriam julgados nesta terça-feira (18), às 10h, no Fórum de Brás Cubas, em Mogi das Cruzes, mas a falta de uma testemunha causou o cancelamento.
Na nova data, os dois serão julgados novamente pelos assassinatos de Rafael Augusto Vieira Muniz e Bruno Fiusa Gorrera, mortos em 24 de setembro de 2014, no Jardim Camila.
Em fevereiro de 2019, eles já foram a júri popular pelo crime, mas foram absolvidos. Após recurso da acusação, o julgamento realizado naquele ano foi cancelado e precisará ser refeito.
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O júri realizado em fevereiro foi o segundo pelo qual Cardoso passou. Ele também foi absolvido em outubro de 2018, quando era acusado pela morte do jovem Matheus Aparecido da Silva e pela tentativa de homicídio de Rodrigo Matos de Camargo de Souza Lima durante as chacinas de 2013 e 2015, em Mogi das Cruzes.
Na série de ataques a tiros, 26 jovens foram mortos na cidade, entre 2013 e 2015. Ainda em 2019, em agosto, Cardoso e Messias voltam a júri e, naquela oportunidade, ambos foram condenados.
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A pena aplicada a Cardoso foi de 132 anos e cinco meses de prisão por seis homicídios dolosos (quando há intenção de matar), três tentativas de homicídio e associação criminosa. Em fevereiro de 2018, o Diário Oficial do Estado de São Paulo publicou a demissão de Cardoso da PM, “pelo bem do serviço público”.
Já Messias foi condenado a 85 anos e nove meses de reclusão por três homicídios e duas tentativas de homicídio.
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