♪ Em 1997, Zélia Duncan estava em turnê pelo Brasil com o show do álbum Intimidade (1996) e ainda colhia os louros do sucesso do álbum anterior de 1994 que lhe abrira as portas do mercado musical brasileiro.
Zélia Duncan foi o segundo álbum da artista fluminense, mas o primeiro para o público, já que o antecessor Outra luz (1990) – disco ainda assinado pela cantora com o nome artístico de Zélia Cristina – passara quase despercebido. Intimidade foi disco de impacto e inspiração (bem) menores do que os do álbum lapidar de 1994, mas manteve o público fiel a Zélia.
Segundo título do série Relicário, criada pelo Selo Sesc para eternizar em discos ao vivo alguns shows importantes apresentados nas unidades do Sesc São Paulo e aberta em abril com a edição do álbum João Gilberto – Ao vivo no Sesc_1998, o disco Zélia Duncan – Ao vivo no Sesc_1997 chega ao mundo em 6 de junho com 20 faixas e com exclusividade na plataforma Sesc Digital.
O show perpetuado no disco ao vivo de Zélia Duncan foi parte da série de entrevistas Ouvindo estrelas, comandada por Zuza Homem de Mello (1933 – 2020). Na série, uma conversa do artista convidado com o jornalista e pesquisador musical era seguida de apresentação desse artista.
No show de 1997 recuperado pelo Selo Sesc, a cantora deu voz a repertório recolhido nos álbuns Zélia Duncan (1994) e Intimidade (1996), além de ter incursionado pelos cancioneiros de Renato Russo (1960 – 1996) – Boomerang blues (1986) e Quase sem querer (1986) – e da britânica Joan Armatrading (1950 – 2011), de quem a artista reviveu Am I blue for you (1978).
No show, a cantora dividiu o palco do Sesc Pompeia com os músicos Ezio Filho (baixo e direção musical), Hiroshi Mizutani (teclados), Luiz Chaffin (guitarra, violão e bandolim), Ricardo Brasil (percussão) e Wallace Cardia (bateria).
Capa do álbum ‘Zélia Duncan – Ao vivo no Sesc_1997’
Divulgação / Selo Sesc
♪ Eis as 20 faixas do álbum Zélia Duncan – Ao vivo no Sesc_1997:
1. Bate-papo Zuza Homem de Mello
2. Boomerang blues (Renato Russo, 1986)
3. Quase sem querer (Renato Russo, 1986)
4. Lá vou eu (Rita Lee, 1975)
5. Não vá ainda (Christiaan Oyens e Zélia Duncan, 1994)
6. Enquanto durmo (Christiaan Oyens e Zélia Duncan, 1994)
7. Tempestade / A cidade (Chico Science, 1994)
8. Am I blue for you (Joan Armatrading, 1978)
9. Não tem volta (Christiaan Oyens e Zélia Duncan, 1996)
10. Minha fé (Lucina e Zélia Duncan, 1996)
11. Coração na boca (Lucina e Zélia Duncan, 1996)
12. Sentidos (Christiaan Oyens e Zélia Duncan, 1994)
13. Experimenta (Christiaan Oyens, Fernando Vidal e Zélia Duncan, 1996)
14. Vou tirar você do dicionário (Itamar Assumpção e Alice Ruiz, 1993)
15. Intimidade (Christiaan Oyens e Zélia Duncan, 1996)
16. Bom pra você (Christiaan Oyens e Zélia Duncan, 1996)
17. Assim que eu gosto (Christiaan Oyens e Zélia Duncan, 1996)
18. A diferença (Christiaan Oyens e Zélia Duncan, 1996)
19. Nos lençóis desse reggae (Christiaan Oyens e Zélia Duncan, 1994)
20. Catedral (Cathedral song, Tanita Tikaran, 1988, em versão em português de Christiaan Oyens, 1994)
Zélia Duncan tem show de 1997 perpetuado em álbum ao vivo que dá sequência à série ‘Relicário’
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