Após paralisação do festival por causa da chuva, norueguesa subiu ao palco com 50 minutos de atraso. Ela cantou com infecção na garganta, mas empolgou o público. Girl in Red diz que ‘Deus é Gay’ antes de interpretar ‘Girls’ no Lollapalooza
Fãs já estavam empolgados com um arco-íris sobre o Autódromo de Interlagos quando a cantora norueguesa Girl in Red subiu ao palco do Lollapalooza nesta sexta-feira (28), primeiro dia do festival em São Paulo.
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“Vocês viram o arco-íris? Acho que os deuses gays estão conosco hoje. Deus é gay”, disse a artista de 26 anos, antes de cantar “Girls”, música sobre uma garota descobrindo que gosta de garotas.
Girl in Red, cujo nome verdadeiro é Marie Ulven Ringheim, faz parte de uma leva de cantoras alternativas que escrevem sobre mulheres, seus relacionamentos com elas e questões de sexualidade, uma geração que também lançou nomes como King Princess e Shura.
Obviamente, sempre existiram mulheres lésbicas e bissexuais na música, mas nunca de forma tão aberta no mainstream como ocorre agora com Chappell Roan e Billie Eilish, por exemplo. Para chegar a esse patamar, a tendência passou por pequenos nichos, e foi assim que Girl in Red cresceu.
Ela conseguiu um público fiel e músicas virais no TikTok. As mais famosas, “We fell in love in october” e “I wanna be your girlfriend”, despertaram frases do tipo “essa eu conheço” na plateia. Ambas foram lançadas como singles pela cantora no início da carreira, em 2018.
Girl in Red toca ‘Girls’ no Lollapalooza 2025; veja trecho do show
Perrengues
Para cantar no Lolla em São Paulo, Girl in Red enfrentou alguns perrengues. O primeiro deles, uma infecção na garganta, que também atrapalhou seu show na edição argentina do festival, no último fim de semana. “Estou um pouco doente, por isso minha voz está falhando”, justificou ela para o público brasileiro.
Para completar, sua apresentação precisou ser atrasada em cerca de 50 minutos, por causa da chuva e do risco de raios, que paralisou o festival por mais de uma hora.
Por outro lado, ela tirou de letra um outro problema, que poderia também prejudicar a performance: a base de fãs nem tão expressiva no Brasil. “Eu não me importo se vocês não sabem quem eu sou, sei que tem muitos fãs da Olivia aqui”, disse, citando a principal atração do primeiro dia do Lolla, a popstar americana Olivia Rodrigo.
Com carisma e energia no palco, a norueguesa conseguiu sustentar a empolgação da plateia e conduzir até mesmo quem estava ali só de passagem.
“Não tem problema, só quero que vocês pulem no refrão dessa música”, pediu, simpática, antes da roqueira “Dead girl in the pool”. E foi atendida.
Girl in Red se apresenta no Lollapalooza 2025
Reprodução/Globo
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