Morte de cadela é investigada pela polícia; animal teria sido atacado em pet shop por funcionário


Zoe, da raça Spitz Alemão, foi internada no dia 20 deste mês com ferimentos na cabeça. Cachorrinha morreu depois de ser atendida em pet shop, em Belo Horizonte
A Polícia Civil está investigando a morte de uma cadela, da raça Spitz Alemão, na última sexta-feira (21). A suspeita é que ela tenha sido agredida pelo funcionário de um pet shop, localizado no bairro Lourdes, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
A tutora de Zoe, Flávia Corrandi, de 37 anos, disse que recebeu uma mensagem da dona do estabelecimento durante à tarde do dia 20. Ela foi informada que a cadela estava passando mal e precisava de cuidados médicos. A mulher encontrou o animal desacordado e ensanguentado.
Zoe foi encaminhada a um hospital veterinário, onde foi socorrida por uma equipe médica em estado grave. Ela ficou internada em coma, e, no dia seguinte, Flávia foi comunicada sobre a morte cerebral da cadela.
De acordo com o boletim de ocorrência, o funcionário do pet shop, responsável por cuidar de Zoe, teria alegado que a cadela aparentava estar bastante cansada. No momento em que tosava a pata traseira, ela teria se deitado em cima de uma tesoura, o que ocasionou um corte de aproximadamente meio centímetro.
Contudo, ainda segundo o boletim de ocorrência, foi constatado que o animal sofreu um traumatismo cranioencefálico. Devido à gravidade dos ferimentos, a dona do estabelecimento teria verificado as câmeras de segurança, que flagraram o funcionário realizando diversos gestos bruscos contra Zoe. Estas imagens não foram divulgadas.
Cadela Zoe morta no dia 21 de fevereiro
Flávia Corradi/Arquivo pessoal
Segundo Flávia, Zoe tinha três anos e era o animal de apoio da enteada, de 11 anos. Ela fazia parte de um tratamento terapêutico da criança. A menina era muito apegada à Zoe.
Em nota, a PetJet informou que “todos estão profundamente abalados, sentindo uma dor imensa e um sentimento de impotência indescritível”. O funcionário trabalhava no estabelecimento há cerca de dois anos, sem nunca ter demonstrado qualquer comportamento agressivo. O pet shop ainda informou que está prestando total assistência à família do animal.
A investigação ficará a cargo da Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Contra a Fauna.
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