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Videomonitoramento foi suspenso em todo estado em 2023, por causa de problemas na licitação para prestação do serviço. Após um ano, Pernambuco volta a ter câmeras de monitoramento no carnaval do Recife e de Olinda
Pernambuco vai voltar a ter câmeras de monitoramento nos principais focos do carnaval do Recife e de Olinda. De acordo com o governo do estado, até a quinta-feira (27), serão ativados 47 equipamentos desse tipo (veja vídeo acima). O videomonitoramento foi suspenso em todo o estado em 2023, por causa de problemas na licitação para prestação do serviço.
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O anúncio foi feito em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (21). Na ocasião, o governo divulgou a programação “Pernambuco meu país no carnaval”, com shows de Almir Rouche, Lia de Itamaracá, Lenine, Luísa Sonza, Duda Beat, Elba Ramalho e Alceu Valença.
Ao todo, em 2023, 358 câmeras de monitoramento foram desligadas no Recife, em Olinda, Caruaru e Petrolina. Em fevereiro daquele ano, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou uma nova licitação para que o contrato fosse substituído sem que as câmeras fossem desligadas.
A nova licitação só saiu nesta semana e, por causa disso, o carnaval de 2024 ocorreu sem o uso do sistema de videomonitoramento estadual, necessário para uma melhor distribuição das forças de segurança.
Na segunda-feira (17), a governadora Raquel Lyra (PSDB) assinou o contrato de R$ 122,9 milhões com a empresa Teltex Tecnologia, para a implantação de 2 mil câmeras digitais em todos os municípios do Grande Recife, além de cidades do Agreste e Sertão.
“O prazo seria de 30 dias, mas sabemos que é importante esse recurso. Negociamos com a empresa e, até quinta-feira, devemos ter essas 47 câmeras funcionando, com o monitoramento sendo feito em tempo real e auxiliando ainda mais o lançamento, a distribuição e a rápida intervenção da Polícia Militar durante os festejos”, informou o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho.
O secretário afirmou, ainda, que a demora para que uma nova licitação fosse feita aconteceu devido à complexidade do contrato.
“O volume de recursos era muito grande, R$ 240 milhões foi o que foi orçado para cinco anos. Fizemos um termo de referência, um processo de licitação muito bem feito, e esse preço caiu pela metade, para R$ 120 milhões”, afirmou.
O acordo tem duração de cinco anos e, segundo a SDS, a instalação das câmeras seguirá um cronograma em etapas. O primeiro lote prevê 200 pontos de captura de imagens, totalizando 360 câmeras. O pleno funcionamento de todo o sistema está previsto para agosto deste ano.
“Para vocês terem uma ideia, no contrato antigo, que foi suspenso, cada câmera que estava instalada há mais de 10, 12 anos, custava R$ 8,5 mil para o contribuinte. Nesse novo contrato, cada câmeras custará menos de R$ 1,5 mil. Isso é trazer tecnologia recente por quase 25% do valor que o estado pagava”, declarou.
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