A Cruz Vermelha recebeu os quatro caixões no sul da Faixa de Gaza. Pouco antes, os terroristas do Hamas haviam desfilado com os caixões em Khan Younis. Israel recebe corpos de reféns mortos pelo Hamas
Uma multidão em luto recebeu nesta quinta-feira (20), corpos que seriam de reféns israelenses assassinados pelos terroristas do Hamas.
A Cruz Vermelha recebeu os quatro caixões no sul da Faixa de Gaza. Pouco antes, os terroristas do Hamas haviam desfilado com os caixões em Khan Younis. Militares israelenses os cobriram com bandeiras do país. Uma multidão, em luto, acompanhou a passagem do comboio.
“Estamos aqui juntos com o coração partido. O céu também está chorando com a gente”, afirmou uma mulher.
Lágrimas também na que ficou conhecida como Praça dos Reféns, em Tel Aviv.
“Não são apenas quatro pessoas. É a sensação de desamparo, o fato de que o país não conseguiu trazê-las de volta vivas. Um luto nacional”, explicou um homem.
Os corpos foram levados para o instituto forense. Legistas identificaram o de Oded Lifshitz, de 83 anos, e ainda analisam os outros três, que – segundo o grupo terrorista Hamas – são de Shiri Bibbas, sequestrada aos 32 anos, e dos filhos Ariel, levado com 4 anos, e Kfir, com 9 meses. Os quatro viraram reféns do Hamas no brutal 7 de outubro de 2023, quando terroristas invadiram o território israelense, assassinaram cerca de 1,2 mil pessoas e sequestraram mais de 250.
Sequestrado mais novo, símbolo dos reféns: quem era a família Bibas, que Hamas devolveu a Israel em caixões pretos
As Forças de Israel informaram à família de Lifshitz que ele foi assassinado por terroristas da Jihad Islâmica no cativeiro. Terroristas também tinham levado a mulher dele, Yocheved, mas a liberaram duas semanas depois. Os dois eram ativistas pela paz; costumavam transportar pacientes palestinos de Gaza para receber tratamento médico em Israel.
A imagem de Shiri assustada, tentando proteger os dois filhos pequenos, nos braços, chocou o mundo. O bebê Kfir virou um símbolo do sofrimento israelense. Um mês depois do sequestro, o grupo terrorista disse que um ataque aéreo israelense matou a mãe e os meninos. Israel não confirmou a acusação, que chamou de propaganda cruel. O pai das crianças, Yarden, ficou separado da família no cativeiro e foi libertado no início deste mês de fevereiro. As três vítimas da família Bibas também tinham nacionalidade argentina.
O Congresso Judaico Latino-Americano destacou:
“Cada família destruída e cada pessoa que não está mais aqui é um mundo que desmoronou (…). Que a memória de Shiri, Ariel e Kfir seja uma luz e nos guie em nossa luta inabalável por um mundo livre do terror”.
O presidente israelense escreveu:
“Agonia. Dor. Nossos corações estão em frangalhos”.
Isaac Herzog pediu perdão, em nome do Estado de Israel, por não tê-los protegido naquele dia terrível, nem trazido eles para casa em segurança. O primeiro-ministro declarou:
“Estamos todos unidos, em um luto insuportável”.
Benjamin Netanyahu chamou os terroristas do Hamas de monstros e prometeu vingança.
Abominável e cruel: foi assim que o chefe da ONU para os Direitos Humanos se referiu ao desfile de corpos nesta quinta-feira (20) em Gaza. Volker Turk reforçou que isso vai contra o direito internacional e pediu que os retornos contem com privacidade, respeito e cuidado.
As Forças de Defesa de Israel confirmaram na noite desta quinta-feira (20) a identificação dos corpos das duas crianças sequestradas. Mas o terceiro corpo não é o da mãe, Shíri Bíbas. O DNA também não corresponde a nenhum dos outros reféns ainda em poder dos terroristas.
O governo de Israel exigiu que o Hamas entregue imediatamente o corpo de Shíri e considerou o caso uma violação grave do cessar-fogo.
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Uma multidão em luto recebeu nesta quinta-feira (20), corpos que seriam de reféns israelenses assassinados pelos terroristas do Hamas.
A Cruz Vermelha recebeu os quatro caixões no sul da Faixa de Gaza. Pouco antes, os terroristas do Hamas haviam desfilado com os caixões em Khan Younis. Militares israelenses os cobriram com bandeiras do país. Uma multidão, em luto, acompanhou a passagem do comboio.
“Estamos aqui juntos com o coração partido. O céu também está chorando com a gente”, afirmou uma mulher.
Lágrimas também na que ficou conhecida como Praça dos Reféns, em Tel Aviv.
“Não são apenas quatro pessoas. É a sensação de desamparo, o fato de que o país não conseguiu trazê-las de volta vivas. Um luto nacional”, explicou um homem.
Os corpos foram levados para o instituto forense. Legistas identificaram o de Oded Lifshitz, de 83 anos, e ainda analisam os outros três, que – segundo o grupo terrorista Hamas – são de Shiri Bibbas, sequestrada aos 32 anos, e dos filhos Ariel, levado com 4 anos, e Kfir, com 9 meses. Os quatro viraram reféns do Hamas no brutal 7 de outubro de 2023, quando terroristas invadiram o território israelense, assassinaram cerca de 1,2 mil pessoas e sequestraram mais de 250.
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As Forças de Israel informaram à família de Lifshitz que ele foi assassinado por terroristas da Jihad Islâmica no cativeiro. Terroristas também tinham levado a mulher dele, Yocheved, mas a liberaram duas semanas depois. Os dois eram ativistas pela paz; costumavam transportar pacientes palestinos de Gaza para receber tratamento médico em Israel.
A imagem de Shiri assustada, tentando proteger os dois filhos pequenos, nos braços, chocou o mundo. O bebê Kfir virou um símbolo do sofrimento israelense. Um mês depois do sequestro, o grupo terrorista disse que um ataque aéreo israelense matou a mãe e os meninos. Israel não confirmou a acusação, que chamou de propaganda cruel. O pai das crianças, Yarden, ficou separado da família no cativeiro e foi libertado no início deste mês de fevereiro. As três vítimas da família Bibas também tinham nacionalidade argentina.
O Congresso Judaico Latino-Americano destacou:
“Cada família destruída e cada pessoa que não está mais aqui é um mundo que desmoronou (…). Que a memória de Shiri, Ariel e Kfir seja uma luz e nos guie em nossa luta inabalável por um mundo livre do terror”.
O presidente israelense escreveu:
“Agonia. Dor. Nossos corações estão em frangalhos”.
Isaac Herzog pediu perdão, em nome do Estado de Israel, por não tê-los protegido naquele dia terrível, nem trazido eles para casa em segurança. O primeiro-ministro declarou:
“Estamos todos unidos, em um luto insuportável”.
Benjamin Netanyahu chamou os terroristas do Hamas de monstros e prometeu vingança.
Abominável e cruel: foi assim que o chefe da ONU para os Direitos Humanos se referiu ao desfile de corpos nesta quinta-feira (20) em Gaza. Volker Turk reforçou que isso vai contra o direito internacional e pediu que os retornos contem com privacidade, respeito e cuidado.
As Forças de Defesa de Israel confirmaram na noite desta quinta-feira (20) a identificação dos corpos das duas crianças sequestradas. Mas o terceiro corpo não é o da mãe, Shíri Bíbas. O DNA também não corresponde a nenhum dos outros reféns ainda em poder dos terroristas.
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