Americana tem alta de 19% nos roubos, furtos e perdas de celulares; em Campinas, média é de 27 casos por dia


Polícia Civil diz que atua para combater receptadores, principal elo da cadeia desse tipo de crime. Veja dicas para proteção de dados nos aparelhos. Roubos de celulares crescem em municípios da região de Campinas
Um levantamento a partir de dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostra que na região de Campinas, Americana (SP) registrou o maior aumento percentual nos roubos, furtos e perdas de celulares em 2024. Foram 998 casos, alta de 19,6% em relação ao ano anterior (834).
Em números absolutos, Campinas é o município com o maior volume de ocorrências: 9.991. Os números mostram uma ligeira variação de 0,6% em relação a 2023, quando foram 9.928 casos, mas o que chama atenção na metrópole é que a média de 27 notificações por dia.
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Por outro lado, o total de casos caiu nas cidades de Hortolândia, Indaiatuba e Sumaré – veja abaixo:
Americana
2024: 998
2023: 834

Campinas
2024: 9.991
2023: 9.928

Sumaré
2024: 1.579
2023: 1.770

Indaiatuba
2024: 857
2023: 872

Hortolândia
2024: 1.521
2023: 1.705
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) defende que houve redução de 9% nos roubo e furtos em todo o estado na comparação com 2023, e que a Polícia Civil recuperou 39 mil aparelhos, sendo que cerca de 36 mil foram devolvidos aos donos.
A pasta defende que a Polícia Civil realiza trabalho de inteligência para combater os receptadores, principal parte da cadeia de roubos e furtos de celulares.
Em caso de roubo ou furto, dono do celular pode informar o número de IMEI à polícia para ajudar a localizar o celular
Reprodução/RBS TV
Orientações de segurança
Especialista em direito legal e LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), Luiz Ricardo Trezza orienta sobre os principais pontos para a população precisa saber de forma preventiva para se proteger e evitar que criminosos possam usar os aparelhos e ter acesso aos dados.
“A primeira coisa que as pessoas precisam saber é o número do IMEI do celular. É o número único que cada aparelho tem, e que identifica aquela aparelho. Por meio do IMEI você consegue bloquear uma série de funções, então você precisa conhecer seu IMEI, utilizar e saber quais são os mecanismos de segurança do tipo de celular que você usa”, diz.
Segundo Trezza, os usuários de celulares devem realizar backups dos conteúdos e também utilizar a biometria no aparelho, seja facial ou por impressão digital, além de autenticações de dois fatores na busca por preservar dados sensíveis.
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