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Segundo polícia, Mateus Prado Ortiz apresentava comprovantes falsos para comerciantes após pagamentos, e vítimas só percebiam golpe no balanço mensal de contas. Defesa do preso disse que se manifestará posteriormente. Mateus Prado Ortiz acumula 23 boletins de ocorrência por aplicar golpes do falso pix
Reprodução/Redes sociais
Mateus Prado Ortiz acumula 23 boletins de ocorrência por aplicar golpes do falso pix
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Mateus Prado Ortiz, de 26 anos, foi preso preventivamente após ser denunciado em 23 boletins de ocorrência por aplicar golpes do “falso Pix”, em diversas cidades do Paraná. A investigação da Polícia Civil (PC-PR) apontou que ele é suspeito de causar prejuízos que, somados, superam os R$ 407 mil.
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A prisão foi na última segunda-feira (10), em São Mateus do Sul, no Sul do Paraná. Ele foi localizado enquanto tentava aplicar um golpe ao comprar carne em um açougue da cidade.
Segundo o delegado Gabriel Munhoz, o homem apresentava comprovantes falsos para comerciantes após pagamentos, e as vítimas só percebiam o golpe no balanço mensal de contas.
Conforme a investigação, os golpes foram aplicados em Ponta Grossa, Irati, Castro, São Mateus do Sul, Piraí do Sul e em Curitiba, entre 2022 e janeiro de 2025.
“Esse homem basicamente utilizava do mesmo modus operandi, ou seja, ele entrava em contato com pequenos e médios comerciante, principalmente relacionados à venda de ferramentas ou pneus, e enviava Pix falso a esse lojista. Acreditando tratar-se que de fato aquela aquela transferência tinha sido realizada, o lojista proporcionava a entrega dos bens a esse golpista, que normalmente enviava motorista do aplicativo ou ia buscar esses produtos”, explicou o delegado.
Atualmente, Mateus responde a diversas ações penais em diferentes comarcas do estado, incluindo processos por estelionato e crimes contra o patrimônio.
Conforme o delegado, Mateus chegou a ser preso em julho de 2024, mas foi solto em setembro do mesmo ano.
No momento, Mateus permanece à disposição da Justiça na cadeia pública de São Mateus do Sul. De acordo com o delegado, ele será ouvido nesta semana e, em seguida, o processo será encaminhado ao Ministério Público (MP-PR).
A advogada Micheli Toporowicz, que atua na defesa de Mateus, disse que só vai se manifestar sobre o caso depois que acesso integral a todos os autos.
Especialista em ‘golpe do Pix’ é preso no Paraná após ser denunciado em 23 boletins
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Último golpe foi em empresa de pneus
O delegado responsável pelo caso explicou que a prisão de Mateus ocorreu a a partir de um inquérito que investiga um dos golpes aplicados pelo homem, em 2024, contra uma empresa de pneus em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais.
Na ocasião, ele negociou pneus no valor de R$ 10.137 mil e apresentou comprovante falso do Pix no pagamento.
Munhoz explicou, considerando a situação e os demais boletins contra Mateus, que considerou as ações dele como reiteração criminosa e um risco à ordem econômica.
O delegado informou que Mateus também aplicou golpes relacionados a automóveis, na compra de produtos em mercado, em loja de roupas e em outros estabelecimentos, sempre com a mesma técnica.
Em um dos casos, o jovem morou junto com a mãe em um hotel de Ponta Grossa, por cerca de meio ano, e ficou devendo R$ 70 mil em diárias.
Último golpe ocorreu em Ponta Grossa, onde Mateus causou um prejuízo de mais de R$ 10 mil na compra de pneus
Polícia Civil
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