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De acordo com a PRF, todas as aves resgatadas, juntamente com as gaiolas apreendidas, foram encaminhadas ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em Açailândia. PRF apreende 16 aves silvestres em operação de combate a crimes ambientais no MA
Divulgação/ PRF
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou, durante 10 dias, ações de combate aos crimes ambientais na região tocantina do Maranhão. Segundo a PRF, essa intensificação resultou na apreensão de 16 aves silvestres em diferentes ocorrências. As aves eram nativas de caças e capturas ilegais, práticas que representam uma grave ameaça à biodiversidade e ao equilíbrio ecológico, além de gerarem um impacto significativo ao meio ambiente.
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A primeira ocorrência foi registrada durante uma ronda ostensiva no km 321 da BR-010, na sexta-feira (31). Um motociclista, que transportava uma gaiola coberta por uma camisa, foi abordado. Com ele, os policiais encontraram uma ave popularmente conhecida como curió. O motociclista alegou ser o proprietário da ave, mas não possuía a documentação necessária para a sua posse.
No mesmo dia, já no km 671 da BR-222, outro motociclista foi abordado enquanto transportava uma gaiola com um papagaio. A ave não possuía anilha e o motorista afirmou que ela pertencia a uma cliente sua, ressaltando que não tinha qualquer permissão, licença ou autorização para mantê-la em cativeiro.
Resgate na sexta-feira (7)
PRF apreende 16 aves silvestres em operação de combate a crimes ambientais no MA
Divulgação/ PRF
Na sexta-feira (7), a PRF resgatou 14 aves silvestres durante fiscalizações em diferentes pontos de Açailândia. As ocorrências foram registradas na BR-222 e no perímetro urbano do município, durante deslocamentos da equipe policial. Uma delas foi próximo ao km 673, um adolescente foi flagrado empurrando uma bicicleta e transportando uma gaiola também coberta por uma camisa. Dentro da gaiola, os policiais encontraram uma ave conhecida como coleirinho.
O adolescente informou que havia capturado a ave a pedido do seu avô e que existiam mais quatro gaiolas em sua casa. A equipe da PRF se deslocou até a residência, onde foram entregues voluntariamente mais três coleirinhos e um curió. A tia do adolescente, que acompanhou o procedimento, informou que não possuía qualquer autorização para manter as aves em cativeiro e que tinha conhecimento da ilegalidade da ação.
Ao retornarem para a rodovia federal, ainda no perímetro urbano de Açailândia, a mesma equipe identificou mais dois flagrantes de crimes ambientais. Uma gaiola com uma ave foi visualizada pendurada na área externa de uma residência. O responsável não possuía autorização ou licença para mantê-la em cativeiro e ainda apresentou mais duas gaiolas com uma ave em cada.
Logo à frente, os policiais encontraram mais seis aves silvestres em gaiolas penduradas na área externa de uma peixaria. O proprietário do estabelecimento também não possuía documentação que comprovasse a legalidade da posse das aves. Com ele foram encontradas espécies conhecidas pela beleza do canto, como trinca-ferro, galo-da-campina, corrupião, bigode e sabiá.
De acordo com a PRF, todas as aves resgatadas, juntamente com as gaiolas apreendidas, foram encaminhadas ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em Açailândia. Para cada flagrante foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), pelo crime de caçar e manter em cativeiro espécimes da fauna silvestre sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.