Marina Iris aborda o amor como ato revolucionário no movimento do álbum ‘Virada’

Cantora de obra militante se direciona para repertório mais romântico em disco com inéditas composições autorais entre sambas de Arlindo Cruz, Jorge Aragão e Sombra. ♪ Marina Iris entende que amar é ato revolucionário. O movimento da cantora e compositora carioca em direção a um repertório de tonalidade mais romântica – mote de Virada, álbum que a artista lança amanhã, 26 de maio – abarca a militância evidenciada por Iris em álbuns anteriores como Voz bandeira (2019).
Idealizado e gravado entre janeiro e fevereiro de 2021 sob a direção musical do cavaquinhista, banjoísta e arranjador Vitor de Souza, o disco Virada foi concebido como EP, anunciado oficialmente em 11 de junho daquele ano de 2021 com a edição do single em que Marina trouxe para a roda de samba uma música romântica do compositor paulistano Tó Brandileone, Pra você dar o nome, apresentada em 2011 na voz do cantor Pedro Mariano.
De lá para cá, mais três singles foram lançados com as gravações das músicas Virada (Marina Iris e Manu da Cuíca – em dueto com Péricles), Pra tudo mudar (Marina Iris e Moacyr Luz – com participações de Diogo Nogueira e Moacyr Luz) e Para pra pensar (Marina Iris e Raul DiCaprio – com Amanda Amado e Renato da Rocinha). E o EP inicial virou álbum.
Com seis faixas inéditas, o álbum Virada apresenta abordagens de Tô a Bangu (Arlindo Cruz e Franco, 1993), Vale a pena ouvir de novo (Sombra e Aldir Blanc, 2003), Pra me jogar (Marina Iris e Raul DiCaprio), Mil desculpas (Rafael de Moraes e Bil-Rait Buchecha), Pra me abençoar (Eduardo Familião e Wilson Bebel) – música gravada pela cantora com Lenine – e medley com sambas de Jorge Aragão.
Nesse medley, Marina Iris encadeia Raiz e flor (Jorge Aragão e Sombrinha, 1988), De Sampa a São Luis (Jorge Aragão, Paulo César Feital e Flávio Cardoso, 1996) e Alvará (Jorge Aragão, 1992) em gravação feita com Marcelle Motta e Deborah Vasconcellos.
Capa do álbum ‘Virada’, de Marina Iris
Pedro Curi / Divulgação