Tina Turner: casa da cantora ficava à beira de lago e tinha placa pedindo para não ser incomodada

Cantora morreu nesta quarta-feira (24) na Suíça. Ela se mudou para o país em 1995 com o marido, o alemão Erwin Bach. Tina Turner tinha placa que pedia que campainha não fosse tocada antes das 12h
Tina Turner mantinha uma placa no portão da sua mansão em que pedia para que não tocassem a campainha nem fizessem entregas antes do meio-dia. A casa de três andares é protegida por cercas-vivas e tem vista para o Lago de Zurique. A cantora morreu na quarta-feira (24) aos 83 anos.
“Antes das 12 AM, sem campainha, sem entregas. Obrigada”, diz o sinal, com indicação para que não a incomodassem antes do meio-dia.
Nesta quinta-feira (25), um fã prendeu um outro recado logo abaixo da placa da cantora. “Eu acho que é ok aparecer mais cedo hoje. Obrigada e adeus, Tina. Você foi simplesmente a melhor!”
Fã prende recado na fachada da casa de Tina Turner
Reprodução/Globoplay
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A casa, chamada de Chateau Algonquin, é localizada no exclusivo no exclusivo bairro Küsnacht, em Zurique, na Suíça, tem vista para o Lago de Zurique, jardins com cercas-vivas, uma espécie de muro formado por arbustos, imaculadamente tratadas, e arbustos coloridos em tons de rosa e azul, que protegem a casa de três andares.
Uma reportagem de 2019 do jornal “The New York Times” diz ainda que o interior da residência era decorado por uma escultura de cavalo de duas pernas em tamanho real suspensa em um teto abobadado, um quadro de Tina como uma rainha egípcia e uma sala repleta de sofás dourados estilo Louis XIV.
Casa de Tina Turner em Zurique, na Suíça
Denis Balibouse/Reuters
A cantora se mudou para a Suíça em 1995 com seu companheiro, o alemão Erwin Bach, 67 anos. Em 2013, três meses depois do casamento com Bach e de receber o passaporte suíço, Turner renunciou à cidadania americana.
O casal alugou o Chateau Algonquin por muito tempo devido às restrições para que estrangeiros adquiram propriedades na Suíça
Guia Greaves, uma fã, afirmou à agência de notícias AFP que os moradores do bairro a consideravam uma pessoa gentil e uma boa vizinha, discreta e modesta, que se esforçou para aprender alemão e contribuir para a comunidade.
“Ela pagava por todas as decorações de Natal”, disse Greaves à AFP. “Não sei quantas vezes passei por aqui enquanto ouvia as canções dela e afirmava ‘Hey, Tina!”.
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