‘Admirável sertão’ de Zé Ramalho é encenado em musical de teatro que estreia no Rio de Janeiro


O dramaturgo Pedro Kosovski e o diretor Marco André Nunes expõem no palco o banquete de signos que moldaram o cancioneiro do compositor de ‘Avohai’ e ‘Chão de giz’. A atriz Adriana Lessa (à esquerda) e a cantora e sanfoneira Ceiça Moreno em cena do musical ‘O admirável sertão de Zé Ramalho’
Priscila Prade / Divulgação
♪ Enraizado no sertão nordestino dos cantadores e repentistas, mas com antenas que captam a energia do rock e a ambiência do folk, o cancioneiro imagético do compositor paraibano Zé Ramalho é o mote de musical de teatro escrito por Pedro Kosovski e encenado sob a direção de Marco André Nunes.
Em cartaz a partir de quinta-feira, 28 de setembro, no Teatro Prudential, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o espetáculo O admirável sertão de Zé Ramalho traz a assinatura dessa dupla que há oito anos arrebatou público e crítica com a montagem da peça Caranguejo overdrive (2015). Já Plínio Profeta e Muato orquestram a direção musical.
Com elenco formado por Adriana Lessa, Ceiça Moreno, Cesar Werneck, Duda Barata, Marcello Melo, Muato, Nizaj, Pássaro e Tiago Herz, o musical O admirável sertão de Zé Ramalho tem dramaturgia estruturada em cinco módulos.
Batizado com o nome da cidade natal de Ramalho, Brejo do Cruz apresenta as origens do artista criado no interior da Paraíba. Campina Grande tem o nome da cidade onde começou o interesse de Ramalho pela música. João Pessoa expõe em cena a viagem lisérgica da vida do artista e o início da efetiva criação da obra do compositor.
Já Rio de Janeiro rememora a batalha do cantor por um lugar ao sol no mercado da música, momento em que Zé Ramalho passou fome a chegou a se prostituir. Por fim, Popstar faz a representação da glória alcançada a partir de 1978, ano em que o cantor gravou o primeiro álbum solo com músicas como Avohai, Chão de giz e Vila do sossego.
Cena do musical de teatro ‘O admirável sertão de Zé Ramalho’, em cartaz no Teatro Prudential, no Rio de Janeiro, a partir de 28 de setembro
Priscila Prade / Divulgação

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