França mostrou as primeiras imagens de monumento histórico. Restauração foi custeada por 700 milhões de euros em doações e será celebrada em 7 de dezembro. Nesta sexta-feira (29), o mundo inteiro foi convidado a ver uma espécie de renascimento. O ressurgimento de um patrimônio histórico valiosíssimo que o fogo destruiu há cinco anos e meio.
Esse incêndio assustou católicos – e também o mundo – ao vivo, pela TV. A torre mais alta de Notre Dame de Paris caiu como se fosse de papel. O fogo engoliu rapidamente o telhado, que desmoronou.
Da importante construção gótica, a fachada resistiu. Também as torres dos sinos ficaram de pé graças aos corajosos bombeiros que as salvaram. Até hoje não se conhece o motivo do incêndio.
Na próxima semana, a catedral do século 12 reabrirá suas portas para fieis e turistas.
Um dos monumentos mais visitados da capital francesa está de novo reconstruído e restaurado. Em um discurso dirigido aos mil artesãos que trouxeram esta igreja de volta à vida, o presidente francês Emmanuel Macron chamou de projeto do século e disse que a equipe transformou carvão em arte.
O presidente pareceu impressionado com a luz espetacular que entrava na nave depois que as janelas da catedral foram renovadas e suas pedras brancas limpas.
Notre Dame de Paris
Reprodução
“Temos a sensação de redescobri-la”, disse o presidente da França.
Macron visitou a catedral ao lado da mulher, da prefeita de Paris e do arcebispo. Elogiou o teto feito de carvalho, com duas mil peças feitas com os mesmos métodos medievais.
A primeira pedra foi colocada ali em 1163 e a construção continuou por grande parte do século seguinte, com grandes restaurações nos séculos 17 e 18.
A Catedral da Nossa Senhora de Paris foi devastada no século 18 durante a Revolução Francesa. Ficou célebre fora da França no século 19, depois que o escritor Victor Hugo a usou como cenário para o romance ‘O Corcunda de Notre Dame’, e se tornou, em 1991, patrimônio da humanidade.
Macron se emocionou quando lembrou do supervisor da reforma, o general Jean Louis Georgelin, que morreu em agosto de 2023.
“Ele deveria estar aqui conosco. Acredito que ficaria orgulhoso e feliz”, disse o presidente.
A obra custou 700 milhões de euros, o equivalente a 4 bilhões e meio de reais, dinheiro que veio de doações.
Uma cerimônia de abertura está marcada para sábado, 7 de dezembro, quando a Notre Dame será devolvida aos parisienses e ao mundo.