Servidor público, que não teve o nome divulgado, juntamente com outras pessoas, se valia da estrutura material e de pessoal da polícia mineira para prestar segurança privada na Zona da Mata. Aeronave e fuzil apreendidos na 1ª fase da operação em Ubá
MPMG/Divulgação
O policial civil de Ubá, suspeito de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes, foi preso preventivamente na manhã desta quinta-feira (28) durante a 3ª fase da operação ‘Segurança Máxima’, que apura uma organização criminosa envolvida com crimes tributários na região.
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Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o servidor público, que não teve o nome divulgado, juntamente com outras pessoas, se valia da estrutura material e de pessoal da polícia mineira para prestar segurança privada na Zona da Mata.
As apurações indicam ainda que ele era o chefe do grupo e contava com outros policiais na prestação de serviços ilegais. A equipe recrutada também ficava responsável pelas escoltas armadas de particulares em Ubá, especialmente de empresas, mediante o recebimento de valores.
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De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata, foram encontradas provas documentais, como planilhas de pagamento, escalas, movimentações bancárias e planejamentos que envolviam a participação de servidores públicos na prestação ilegal de segurança privada.
No dia 28 de fevereiro deste ano, o g1 mostrou que a primeira fase da operação havia sido realizada. Na ocasião, os investigadores apreenderam dispositivos eletrônicos, documentos, veículos de luxo, dinheiro, munições, armas de fogo, incluindo fuzis, e até uma aeronave. Já em 19 de novembro, a segunda etapa da ação encontrou documentos e outros materiais.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil para saber se a corporação gostaria de se posicionar sobre o assunto e aguarda retorno. Em relação à defesa do policial civil, não foi possível encontrar, pois o nome do investigado não foi divulgado.
Carro apreendido na 2ª fase da operação em Muriaé
MPMG/Divulgação
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