Grupo enganava as vítimas com promessas de empréstimos e depois, as extorquiam. Segundo o delegado, as vítimas contraiam empréstimos de valores exorbitantes e com altos juros. Grupo enganava as vítimas com promessas de empréstimos e depois, as extorquiam em Goiânia
A Polícia Civil apreendeu três carros de luxo avaliados em R$ 1,5 milhão em operação que investiga grupo suspeito de usar empresas falsas para oferecer empréstimos fraudulentos às vítimas. Segundo o delegado responsável pela investigação Gil Bathaus, as vítimas contraiam empréstimos de valores exorbitantes e com altos juros.
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“Os pagamentos eram semanais, o que dificultava ainda mais. Na hora que as vítimas não conseguiam mais pagar, começavam as ameaças e iam atrás do patrimônio que a pessoa tinha, qualquer que fosse ele”, relatou o delegado à TV Anhanguera.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela Polícia Civil e, por isso, o g1 não obteve contato da defesa para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Conforme divulgado pela polícia, o grupo enganava as vítimas com promessas de empréstimos e depois, as extorquiam. “Todas as pessoas que não efetuaram o pagamento eram ameaçadas. teve gente que fechou comércio, mudou de casa, mudou de cidade e, infelizmente, teve uma mulher que chegou a se prostituir para tentar pagar a dívida quando as ameaças passaram a ser direcionadas ao filho dela”, contou o delegado.
Polícia pareende três carros de luxo avaliados em R$ 1,5 milhão em operação contra grupo suspeito de usar empresas falsas para oferecer empréstimos em Goiânia, Goiás, e Região Metropolitana
Divulgação/Polícia Civil
De acordo com a Polícia Civil, foram cumpridos quatro mandados de prisão e outros quatro de busca e apreensão em Goiânia e na Região Metropolitana. Além dos carros de luxo e outros bens e valores, a polícia encontrou, com um dos suspeitos, cinco quilos de cocaína pura, 25 quilos de insumos, prensas e outros equipamentos utilizados na produção de drogas.
“Na primeira fase, prendemos quatro pessoas que era o pessoal que alugava a conta, motoqueiros que faziam as cobranças. mas subimos para quem seria o gerente que organizava todos os motoqueiros e as cobranças e o chefe da organização com quem pouquíssimas pessoas tinham contato”, explicou o delegado.
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