Sandro Nunes Vieira, ex-juiz do TSE, é acusado de ajudar Valdemar Costa Neto, presidente do PL, a elaborar relatório contra urnas eletrônicas em plano de golpe. O juiz Sandro Nunes Vieira foi citado no relatório final da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe como um dos envolvidos na elaboração de um documento produzido pelo Instituto Voto Legal. O relatório continha ataques às urnas eletrônicas e foi utilizado em uma representação do Partido Liberal (PL) contra o sistema eleitoral.
De acordo com a investigação, mensagens extraídas do celular do coronel do Exército e ex-assessor de Jair Bolsonaro, Marcelo Câmara, indicam que Sandro teria atuado “de forma ilegal e clandestina” ao assessorar o Partido Liberal (PL) na representação eleitoral contra as urnas.
Apesar de citado, Vieira não consta na lista das 37 pessoas indiciadas no inquérito.
A investigação também revela que o magistrado tentou ocultar seu envolvimento no caso. Arquivos encontrados no celular de Marcelo Câmara mostram que Sandro enviou uma mensagem a Valdemar Costa Neto, presidente do PL, pedindo que seu nome não fosse citado como colaborador do relatório usado na representação do partido contra as urnas eletrônicas.
O pedido ocorreu após Valdemar mencionar Vieira em uma entrevista em novembro de 2022. Após o episódio, o juiz emitiu uma nota à imprensa negando qualquer associação com o presidente do PL.
“No dia 19.11.2022 fui informado pela equipe de comunicação do TSE que meu nome havia sido citado pelo Presidente do Partido Liberal, Sr. Valdemar Costa Neto, no contexto de que teria falado comigo sobre eventuais irregularidades nas urnas eletrônicas. (…) Sobre o tema, venho esclarecer que nunca tive contato pessoal com o Presidente do Partido Liberal. Como juiz, não emito opiniões públicas ou juízos de valor sobre processos de conotação política”, dizia a nota do juiz.
Sandro Nunes Vieira é juiz federal vinculado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2019 e agosto de 2022, incluindo como auxiliar da presidência da Corte em 2021, durante a gestão de Luís Roberto Barroso.
Em 2020, foi indicado pela então presidente do TSE, ministra Rosa Weber, para integrar o grupo gestor do Programa de Enfrentamento à Desinformação nas eleições daquele ano.
De acordo com a investigação, mensagens extraídas do celular do coronel do Exército e ex-assessor de Jair Bolsonaro, Marcelo Câmara, indicam que Sandro teria atuado “de forma ilegal e clandestina” ao assessorar o Partido Liberal (PL) na representação eleitoral contra as urnas.
Apesar de citado, Vieira não consta na lista das 37 pessoas indiciadas no inquérito.
A investigação também revela que o magistrado tentou ocultar seu envolvimento no caso. Arquivos encontrados no celular de Marcelo Câmara mostram que Sandro enviou uma mensagem a Valdemar Costa Neto, presidente do PL, pedindo que seu nome não fosse citado como colaborador do relatório usado na representação do partido contra as urnas eletrônicas.
O pedido ocorreu após Valdemar mencionar Vieira em uma entrevista em novembro de 2022. Após o episódio, o juiz emitiu uma nota à imprensa negando qualquer associação com o presidente do PL.
“No dia 19.11.2022 fui informado pela equipe de comunicação do TSE que meu nome havia sido citado pelo Presidente do Partido Liberal, Sr. Valdemar Costa Neto, no contexto de que teria falado comigo sobre eventuais irregularidades nas urnas eletrônicas. (…) Sobre o tema, venho esclarecer que nunca tive contato pessoal com o Presidente do Partido Liberal. Como juiz, não emito opiniões públicas ou juízos de valor sobre processos de conotação política”, dizia a nota do juiz.
Sandro Nunes Vieira é juiz federal vinculado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2019 e agosto de 2022, incluindo como auxiliar da presidência da Corte em 2021, durante a gestão de Luís Roberto Barroso.
Em 2020, foi indicado pela então presidente do TSE, ministra Rosa Weber, para integrar o grupo gestor do Programa de Enfrentamento à Desinformação nas eleições daquele ano.