São mais de 3,8 mil casos da doença confirmado neste ano, segundo boletim da Saúde Estadual. Palmas tem uma morte em investigação. Tocantins registra aumento de 34% nos casos de dengue
O Tocantins tem 3.846 diagnósticos de dengue registrados de janeiro até metade do mês de novembro de 2024. Além desse dado, sete mortes em decorrência da doença estão confirmadas no estado. Os dados são do boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
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Também segundo o documento, divulgado conforme as semanas epidemiológicas, duas mortes ainda estão sendo investigadas, sendo uma em Palmas e outra em Tabocão. As mortes confirmadas foram em Araguaína, Brejinho de Nazaré, Peixe, São Salvador e Taguatinga.
O aumento dos casos confirmados em relação ao mesmo período de 2023 é de 34%. Os pacientes diagnosticados são de 115 municípios tocantinenses.
Com as chuvas constantes do período chuvoso é preciso ter mais atenção principalmente dentro de casa com os possíveis focos de água parada, onde as larvas do mosquito Aedes aegypti.
Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya
Raul Santana/Fiocruz/Divulgação
Em Palmas, o índice de infestação do Aedes está abaixo 1%, conforme preconiza o Ministério da Saúde. Mas segundo a coordenadora de controle vetorial, Lara Betânia Araújo, algumas regiões da capital estão acima do 1%. O número é calculado com a identificação de larvas da doença encontradas em casas em relação ao número de residências vistoriadas.
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“São fatores favoráveis à proliferação do vetor, o calor, altas temperaturas e a pluviosidade, a chuva. Lembrando que o ciclo de vida do vetor é muito rápido, em apenas dez dias ele completa todo seu processo de metamorfose, da fase de ovo até se transformar no mosquitinho adulto […] que é o transmissor das arboviroses. Por isso a gente deve ter cuidado daquele período que chove, passa alguns dias e a água fica parada ali”, explicou.
Nas estatísticas da capital, foi identificado que os locais onde mais são encontrados focos são dentro das casas.
“Não são criadouros que estão nas áreas públicas, nas áreas verdes, nos parques. É recipiente que estão dentro das casas, geralmente que os moradores utilizam aqui no dia a dia”, destacou a coordenadora, orientando que os moradores devem vistoriar suas próprias casas pelo menos uma vez por semana.
Veja mais cuidados que deve ser adotados, principalmente dentro de casa, conforme a SES:
Manter sob abrigo da chuva pneus, garrafas, sucatas, bebedouros de animais e outros depósitos móveis, etc.
Providenciar a vedação de caixas d’água, tambores, tanques, cisternas e poços artesianos.
Retirar qualquer porção de água acumulada em enfeites de jardim e em plantas, como as bromélias.
Colocar areia em pratos e vasos de plantas para evitar o acúmulo de água.
Vistorie com frequência e mantenha sem obstruções de folhas e galhos calhas e ralos.
Não jogue lixo em terrenos baldios.
Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada.
Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha-as sempre com a boca para baixo.
Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje e calhas entupidas.
Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água.
Lave pelo menos uma vez por semana com água e sabão vasilhas usadas para guardar água, assim como bebedouros de animais
Piscinas e fontes decorativas devem ser sempre limpas e cloradas.
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