Compositor do choro ‘Tico-tico no fubá’ tem músicas gravadas pelo violeiro paulista em disco programado para 26 de maio. Cláudio Martins (pandeiro), Caio de Souza (viola), Emerson Bernardes (cavaquinho) e Rodrigo Carneiro (violão de sete cordas) formam o quarteto do álbum ‘Espalha brasa’
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♪ Autor de standards da música brasileira como o choro Tico-tico no fubá (1917) e a valsa Branca (1929), o compositor e clarinetista José Gomes de Abreu (19 de setembro de 1880 – 22 de janeiro de 1935) – paulista nascido em Santa Rita do Passa Quatro (SP) e imortalizado como Zequinha de Abreu – deixou cancioneiro pontuado por choros, valsas, sambas e maxixes.
É esse universo musical do início do século XX que o violeiro paulista Caio de Souza traz para o mundo caipira em álbum gravado com o quarteto do músico, formado por Cláudio Martins (pandeiro), Emerson Bernardes (cavaquinho) e Rodrigo Carneiro (violão de sete cordas).
Programado para ser lançado em 26 de maio, com distribuição feita via Tratore, o álbum Espalha brasa – Zequinha de Abreu na viola caipira tem produção musical e arranjos orquestrados por Caio de Souza com Rodrigo Carneiro. Trata-se do primeiro disco do quarteto.
Residindo atualmente nos Estados Unidos, Caio de Souza aproveitou a experiência com o Sexteto Clariô – grupo criado em 2014 para mixar influências da música de concerto e das manifestações tradicionais brasileiras – para trazer a obra de Zequinha de Abreu para o universo da viola caipira.
O repertório do álbum Espalha brasa inclui o raro samba Cada macaco no seu galho (até então presumivelmente inédito em disco), o maxixe Casar não é casaca (Zequinha de Abreu e Marquês de Ripafloxa, 1925), a valsa Doce mentira (Zequinha de Abreu e Príncipe dos Sonhos, 1931) e o samba Zombando sempre (Zequinha de Abreu e J. da Pauliceia), além da música-título Espalha brasa (Zequinha de Abreu e Marquês de Ripafloxa).
Caio de Souza ‘espalha a brasa’ de Zequinha de Abreu no mundo caipira em álbum com quarteto
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