Danilo Caymmi regrava músicas como ‘Eu e a brisa’, ‘O cantador’ e ‘Travessia’ no álbum ‘Andança, 55 anos’, previsto para o segundo semestre
Armando Paiva / Divulgação
♪ Embora Danilo Caymmi tenha sido revelado em 1964 como flautista do álbum Caymmi visita Tom – e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo, o filho caçula de Dorival Caymmi (1914 – 2008) somente ganhou projeção – como compositor – quando a toada Andança conquistou o público em 1968 no terceiro Festival internacional da canção (FIC) nas vozes de Beth Carvalho (1946 – 2019) e do grupo Golden Boys.
Na ocasião, Danilo tinha 20 anos. Atualmente com 75 anos, festejados em 7 de março, o cantor, compositor e músico carioca volta aos tempos inflamados das competições musicais televisionadas.
Enquanto relança o primeiro álbum solo em edição digital, Cheiro verde (1977), Danilo apronta disco de intérprete com regravações de músicas da era dos festivais. Previsto para o segundo semestre, o álbum se chama Andança, 55 anos em referência à explosão da canção que compôs em parceria com Edmundo Souto e Paulinho Tapajós (1945 – 2013).
Além de Andança, Danilo dá voz no disco a músicas como Bom dia (Gilberto Gil e Nana Caymmi, 1967), Eu e a brisa (Johnny Alf, 1967), O cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta, 1967) e Travessia (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1967).
Cabe lembrar que, embora não tenha defendido músicas em festivais, Danilo Caymmi foi o flautista que tocou com Roberto Carlos quando o cantor defendeu o samba Maria, Carnaval e cinzas (Luiz Carlos Paraná no antológico festival promovido pela TV Record em 1967.
Capa do álbum ‘Cheiro verde’ (1977), de Danilo Caymmi
Divulgação
Danilo Caymmi apronta álbum com músicas da era dos festivais enquanto relança o primeiro disco solo
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