Juliana de Oliveira Salomão é de Nova Venécia, Noroeste do Espírito Santo, e tinha 41 anos. Ela morava com os filhos no país europeu há cinco anos. Crime aconteceu nesta quinta-feira (24). Juliana de Oliveira Salomão, de 41 anos, é do Espírito Santo, e foi morta a facadas pelo marido na França, onde morava há alguns anos com a família
Reprodução/Redes sociais
Uma capixaba de 41 anos foi morta a facadas na frente dos filhos adolescentes dentro da casa onde morava, na França, na quinta-feira (24). Juliana de Oliveira Salomão é natural de Nova Venécia, no Noroeste do Espírito Santo, e morava há cinco anos no país com a família. Segundo familiares dela, o principal é o ex-marido.
Ainda de acordo com parentes da vítima, Juliana tinha se separado de Marcelo Salomão, que não aceitava o término do relacionamento. Ele teria ido até a casa dela. Durante uma discussão, o filho de 17 anos do casal tentou ajudar a mãe e ficou ferido no braço.
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Os filhos de 17 e 14 anos foram levados para um hospital da região. Segundo a família que mora no Espírito Santo, o ex-marido tentou tirar a própria vida depois do crime, foi encontrado em casa pela polícia e levado ao hospital. Eles também afirmaram que o suposto agressor morreu nesta sexta-feira (25).
A família de Nova Venécia ficou sabendo do crime após verem notícias sobre o caso na internet, mas só receberam uma ligação oficial da polícia da França na manhã desta sexta.
Juliana de Oliveira Salomão, de 41 anos, é do Espírito Santo, e foi morta a facadas pelo marido na França, onde morava há alguns anos com a família
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A irmã da vítima, Danielle de Oliveira Pigatti, contou que os dois já não moravam mais juntos e que o ex-marido já tinha sido preso há três meses por agressão.
“Ele invadiu a casa dela e cometeu o crime. Os filhos menores estavam lá com ela, foi machucado. Sofreu um corte no braço, mas está fora de perigo. A polícia de lá só falou isso, que ele foi defender ela, mas nada grave. Ela tinha uma medida protetiva. No começo, ela não queria que a gente soubesse sobre as agressões”, disse.
Juliana morava com os três filhos, um de 17, outro de 14 e uma de 21 anos. A mais velha estava no Brasil para fazer um curso e apenas os dois mais novos estavam em casa na hora do crime. Agora, a família tenta trazer o corpo de Juliana para o país.
O g1 não conseguiu informações sobre a investigação na França.
O Consulado-Geral do Brasil em Paris informou que acompanha o caso junto às autoridades francesas, nos limites permitidos pela legislação local e pelos tratados internacionais assinados por Brasil e França. O consulado-geral está à disposição dos familiares, a quem caberá, eventualmente, fornecer publicamente detalhes sobre o caso, para prestar-lhes o apoio cabível.
Juliana de Oliveira Salomão, de 41 anos, foi morta a facadas pelo ex-marido na frente dos filhos na casa em que a família morava na França
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