Uma pane elétrica causou um enorme prejuízo para um piscicultor de Corupá, no Norte de Santa Catarina, no último domingo (30). Mais de 60 mil peixes morreram por falta de oxigenação de tanques, e o prejuízo registrado foi enorme.
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Animais não resistiram à falta de oxigenação e morreram – Tim Francisco/Reprodução/ND
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Animais não resistiram à falta de oxigenação e morreram – Tim Francisco/Reprodução/ND
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Animais não resistiram à falta de oxigenação e morreram – Tim Francisco/Reprodução/ND
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Animais não resistiram à falta de oxigenação e morreram – Tim Francisco/Reprodução/ND
De acordo com Edison Klaumann, a pane ocorreu por volta de 18h. Por conta da falta de energia, os aeradores, que são equipamentos usados para manter a oxigenação dos tanques, pararam de funcionar. O problema teria começado em um disjuntor.
“Esse disjuntor é trifásico, e queimou uma fase, aí ficou em duas fases. Os aeradores, que são trifásicos, não funcionam, porque se eles funcionarem, queimam”, explica Edison.
De acordo com o piscicultor, a Celesc foi acionada após o problema ser identificado, mas, por conta da demanda da Companhia, os técnicos só foram até o local por volta das 23h. Por conta do tempo que ficaram sem os aeradores, os animais não resistiram.
“De noite, dias quentes e nublados, com duas horas sem os aeradores ligados eles [peixes] já começam a dar problemas. Imagina com quatro, cinco horas?”, detalha Klaumann.
A propriedade possui 11 lagoas de cultivo de peixes. O prejuízo estimado pelo piscicultor ultrapassa R$ 250 mil.
Celesc se manifesta sobre a morte dos peixes
De acordo com a Celesc, o piscicultor acionou a companhia por volta das 19h, mas as equipes estavam envolvidas em outros atendimentos de emergência, e os técnicos chegaram ao local às 22h40.
Ainda conforme a Celesc, o problema da falta de energia foi causado pelo disjuntor da propriedade, e não por uma falha na rede elétrica da companhia.
