
Elon Musk ficou no topo da lista apesar das fortes quedas nas ações da Tesla. Ele é seguido por Jeff Bezos, fundador da Amazon, e Mark Zuckerberg, CEO da Meta. Bilionários em 2025
Arquivo pessoal
O fundador da Tesla, Elon Musk, lidera o ranking anual de bilionários da revista Forbes em 2025, publicado nesta terça-feira (1°). Ele acumula um patrimônio de US$ 342bilhões.
No ano passado, o francês Bernard Arnault, presidente do grupo de luxo LVMH, ocupava a primeira posição, mas foi ultrapassado por Musk no mês seguinte à divulgação da lista. Hoje, ele está em quinto lugar, com US$ 178 bilhões.
A segunda e a terceira posição são ocupadas por Mark Zuckerberg, CEO da Meta, e Jeff Bezos, fundador da Amazon , respectivamente.
A primeira mulher da lista é a norte-americana Alice Walton, herdeira do Walmart, que acumula US$ 101 bilhões.
Veja quem são os 10 homens mais ricos do mundo e de onde vêm as suas fortunas.
1. Elon Musk, CEO da Tesla
Elon Musk participa de um almoço no Capitólio em Washington, DC, em 5 de março de 2025
REUTERS/Kent Nishimura
Com uma fortuna acumulada em mais de US$ 340 bilhões, Elon Musk é dono da Tesla, fabricante de carros que foi uma das primeiras a apostar somente em modelos elétricos.
Ele lidera o ranking apesar das fortes quedas nas ações da montadora, que reduziram significativamente a sua fortuna em 2025.
Musk também comanda a rede social X e a SpaceX, empresa de voos espaciais, além de ter sido um dos fundadores da OpenAI, criadora do ChatGPT.
Filho mais velho de um sul-africano e de uma canadense de classe alta, o empresário nasceu em Pretória, na África do Sul, em 1971. Ele já foi casado duas vezes e teve 12 filhos.
Atualmente, o bilionário também faz parte da equipe de governo dos Estados Unidos, do presidente Donald Trump, de quem é um dos principais aliados e ajudou a eleger.
Musk comanda o Departamento de Eficiência (DOGE), uma espécie de conselho voltado para cortes de gastos públicos.
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2. Mark Zuckerberg, cofundador da Meta
Mark Zuckerberg, CEO da Meta
AP Photo/David Zalubowski
Mark Zuckerberg criou o Facebook em 2004, quando tinha 19 anos. Ele abriu o capital da empresa em 2012 e, hoje, detém cerca de 13% das ações do grupo, que comanda também marcas como Instagram, WhatsApp e Threads.
Desde 2021, o nome da empresa foi mudado para Meta, a fim de mudar o foco da empresa para o metaverso — uma estratégia que até o momento não mostrou resultados.
Mas a Meta passou por uma valorização recente, acompanhando o otimismo com o setor de tecnologia, em meio ao avanço dos estudos e da empolgação com a inteligência artificial. Em agosto, Zuckerberg voltou ao pódio de mais ricos, desbancando Arnault, da LVMH.
Esta é a primeira vez que ele ocupa o segundo lugar do ranking anual da Forbes. Sua fortuna é estimada em US$ 216 bilhões.
3. Jeff Bezos, fundador da Amazon
Lauren Sanchez e Jeff Bezos chegam à festa do Oscar da Vanity Fair após a 97ª edição do Oscar, em Beverly Hills, Califórnia, EUA, em 2 de março de 2025
REUTERS/Danny Moloshok
Nascido em 12 de janeiro de 1964 em Albuquerque, no Novo México, o americano Jeff Bezos é formado em engenharia elétrica e ciências da computação pela Universidade de Princeton.
Ele começou a carreira em Wall Street, que deixou para fundar a Amazon em 1994, ainda como uma loja online de livros chamada de “Cadabra”.
Com o passar dos anos, a companhia se tornou uma gigante do varejo ao redor do mundo, comercializando itens de diversos segmentos.
Bezos deixou o cargo de CEO da Amazon em 2021. Ele queria mais tempo e energia para focar no jornal “Washington Post”, do qual também é dono desde 2013, e na Blue Origin, sua empresa aeroespacial. Hoje, acumula mais de US$ 200 bilhões.
Sua fortuna é estimada em US$ 215 bilhões.
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4. Larry Ellison, cofundador da Oracle
Larry Ellison, fundador da Oracle.
Oracle PR via Hartmann Studios
Larry Ellison é presidente, diretor de tecnologia e cofundador da gigante de software Oracle, da qual possui cerca de 40%, de acordo com a Forbes. Ele deixou o cargo de CEO da empresa em 2014, após 37 anos no comando.
No ano passado, Ellison ganhou posições no ranking com a valorização da Oracle em meio ao esforço para incorporar inteligência artificial aos seus serviços em nuvem, o que impulsionou os resultados do primeiro trimestre e ajudou a diminuir a diferença em relação aos líderes de mercado.
Além disso, a Oracle está fazendo parcerias com provedores de serviços de nuvem rivais, para tornar mais simples para os clientes conectarem seus dados entre fornecedores.
*Matéria em atualização