Benson Boone se dividiu entre saltos mortais e bons vocais de hits de TikTok e Jão se despediu dos fãs com apresentação em que ‘pegou fogo’. Veja fotos e vídeos. Benson Boone dá salto mortal durante show no Lollapalooza 2025
Divulgação/Lollapalooza
Em uma edição marcada por apresentações que priorizaram a música e a conexão com o público, grandes espetáculos visuais foram ainda mais raros neste Lollapalooza 2025 do que em anos anteriores — com isso, as piruetas de Benson Boone e as chamas de Jão se destacaram.
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CRÍTICA: Leia a resenha do show de Benson Boone
CRÍTICA: Leia a resenha do show de Jão
Na sexta-feira (28), Jão encerrou um importante ciclo de sua carreira com uma performance cheia de emoção e momentos visuais marcantes.
O palco foi envolvido por labaredas de fogo durante a apresentação, mas isso não foi o bastante. Durante “Rádio”, o cantor se vestiu com roupas especiais para garantir a segurança e ficou coberto de chamas.
Jão ‘pega fogo’ durante apresentação no Lollapalooza 2025
Já no sábado (29), Benson Boone, em sua estreia no Brasil, trouxe sua energia única ao palco. Apesar de algumas críticas quanto à definição de sua identidade artística, ele conquistou o público com as piruetas e pulos que são sua marca registrada.
O americano de 22 anos cantou grande parte de seu maior sucesso, “Beautiful things”, em cima do piano — como era de se esperar. E, assim como o previsto, deu um mortal lá de cima para voltar ao palco no auge da música.
Benson Boone canta ‘Beautiful things’ no Lollapalooza 2025; veja trecho do show
No finalzinho da apresentação, o cantor ainda desceu para se juntar ao público, mas o fez da maneira mais “boonerística” possível. Como? Com outro mortal, é claro.
As piruetas, somadas ao vocal cristalino do show igualzinho ao do que se ouve no TikTok (onde a canção virou fenômeno), Boone compensou um repertório genérico e uma postura confusa.
Shows mais simples
O Lolla 2025 virou exemplo da tendência das versões mais simples no Brasil de grandes shows internacionais. Palcos diferentes, megaestruturas, pirotecnias… são poucas as turnês que trazem toda a estrutura quando passam pela América do Sul.
Preguiça? Má vontade? Na verdade, isso acontece porque trazer a estrutura de um show depende de muitas variáveis.
O g1 ouviu profissionais do mercado de shows, que explicaram como funciona a negociação da estrutura de shows. Segundo eles:
Quem define a estrutura trazida, geralmente, é o artista;
Os aparatos que vêm para cá e quais serão fornecidos são previstos em contrato;
Variáveis como o retorno financeiro, o transporte, viabilidade técnica, proposta artística – tudo isso influencia a decisão;
Um problema no Brasil e na América do Sul? A distância… e as estradas;
Há alternativas para garantir a viabilidade do show com opções mais enxutas;
Mas geralmente, se não for possível trazer uma parte importante da estrutura, a tendência é que os artistas (e as promotoras) decidam não trazer o show.
Entenda melhor na reportagem.
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