Mancha escura no mar: Amostra da água é recolhida pela Semam de Cabedelo durante fiscalização


Amostra foi recolhida para fazer um teste que checa o PH, a temperatura, a salinidade e o oxigêncio dissolvido, para entender qual a situação atual da água. Mancha escura invade mar no Litoral da Paraíba
TV Cabo Branco/Reprodução
As secretarias do Meio Ambiente de Cabedelo e João Pessoa, junto com o policiamento ambiental da Guarda Metropolitana, realizaram uma fiscalização nesta segunda-feira (24) no local onde foi encontrada uma mancha escura no mar da capital paraibana. A Semam de Cabedelo recolheu uma amostra da água para continuar investigando o caso.
A amostra foi recolhida para fazer um teste que checa o PH, a temperatura, a salinidade e o oxigêncio dissolvido, para entender qual a situação atual da água.
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A mancha extensa, escura e com mau cheiro invadiu parte do mar na praia do Bessa perto da praia de Intermares, localizadas em João Pessoa e Cabedelo, no dia 17 de março.
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) coletou amostras da água do mar para identificar as causas da mancha. O resultado deve ser divulgado nesta segunda-feira (24).
De acordo com a Sudema, a análise vai identificar se a mancha escura tem relação com esgoto ou é apenas a coloração mais escura natural do mangue. Até que os testes sejam concluídos, o órgão recomenda que banhistas evitem a área.
A mancha extensa, escura e com mau cheiro apareceu próximo à foz do Rio Jaguaribe, onde um canal liga o mangue ao oceano. De acordo com a Sudema, a barreira natural que separa os dois ambientes teria rompido devido ao volume de chuvas recentes, permitindo que água do ecossistema costeiro chegasse ao mar.
O Rio Jaguaribe, inclusive, esteve no centro de dois graves problemas ambientais em João Pessoa nas últimas duas semanas. De um lado, o rio foi flagrado cheio de espuma e, de outro, pode ser o causador da mancha escura no mar da capital.
Apesar de os dois problemas envolverem o rio, a mancha escura no mar não está diretamente relacionada à espuma que apareceu em um trecho do rio no bairro do Rangel, e vice-versa, segundo a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema).
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