PL recua de Bolsonaro, cogita líder e acaba com Barros na Creden; Bilynskyj é eleito em reunião tumultuada na Segurança Pública
Maior bancada da Casa, sigla enfrentou dificuldades para escolher nomes de colegiados, com ameaças de racha e descumprimento de acordo.
Partido com maior bancada da Câmara, o PL teve duas reviravoltas na escolha das presidências das comissões permanentes da Casa.
A sigla tem 92 deputados e, por isso, escolheu o comando de seis comissões. Os presidentes, indicados pelo partido, costumam ser eleitos por acordo, sem enfrentar adversários dentro da mesma bancada.
Nesta quarta, no entanto, o partido quase rachou sobre o comando da Comissão de Segurança Pública. Dois deputados disputaram a indicação do partido para a presidência e quase decidiram no voto o comando do colegiado.
O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) fechou um acordo com o então líder do PL Altineu Côrtes (PL-RJ) e abriu mão do comando da comissão em 2024 em favor de Alberto Fraga (PL-DF).
Ele esperava assumir a presidência da comissão em 2025, mas o deputado Coronel Meira (PL-PE) apresentou candidatura avulsa. Com perfil mais moderado, deputados da comissão disseram que ele teria mais votos e acabaria eleito.
Após apelo do líder do PL, Sóstenes Cavalcante, e do líder da oposição, Zucco (PL-RS), Meira retirou a candidatura avulsa em favor do acordo fechado no ano passado e Bilynskyj foi o único a concorrer.
“O gesto do Coronel Meira em facilitar o cumprimento de um acordo pretérito à minha liderança engrandece ainda mais o nosso querido Coronel Meira. Na política, gestos valem mais que palavras e ações”, afirmou Sóstenes.
Bilynskyj (PL-SP) foi eleito com 20 votos sim e 6 votos em branco.
Relações exteriores
O PL também enfrentou divergências internas no processo de escolha do indicado para o comando da Comissão de Relações Exteriores.
A sigla mergulhou de cabeça na disputa pela presidência do colegiado depois de o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defender que o espaço poderia gerar frutos ao PL, baseado na proximidade entre o clã Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Por algumas semanas, a cadeira foi prometida pelo partido ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Na terça (18), de surpresa, Eduardo anunciou que abriria mão do cargo e se licenciaria do mandato de deputado federal.
Eduardo também defendeu que o líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), assumisse o comando do colegiado em seu lugar. Mais tarde, ainda na terça, Jair Bolsonaro desautorizou o próprio filho.
Bolsonaro atuou para que Filipe Barros (PL-PR) fosse o escolhido pelo partido. Segundo aliados, o ex-presidente argumentou que seria melhor para o bloco de oposição manter Zucco dedicado à liderança do grupo na Câmara.
A indicação defendida por Jair Bolsonaro foi confirmada, e Filipe Barros, que foi líder da oposição na Câmara em 2024, foi eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores na manhã desta quarta.
Maior bancada da Casa, sigla enfrentou dificuldades para escolher nomes de colegiados, com ameaças de racha e descumprimento de acordo.
Partido com maior bancada da Câmara, o PL teve duas reviravoltas na escolha das presidências das comissões permanentes da Casa.
A sigla tem 92 deputados e, por isso, escolheu o comando de seis comissões. Os presidentes, indicados pelo partido, costumam ser eleitos por acordo, sem enfrentar adversários dentro da mesma bancada.
Nesta quarta, no entanto, o partido quase rachou sobre o comando da Comissão de Segurança Pública. Dois deputados disputaram a indicação do partido para a presidência e quase decidiram no voto o comando do colegiado.
O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) fechou um acordo com o então líder do PL Altineu Côrtes (PL-RJ) e abriu mão do comando da comissão em 2024 em favor de Alberto Fraga (PL-DF).
Ele esperava assumir a presidência da comissão em 2025, mas o deputado Coronel Meira (PL-PE) apresentou candidatura avulsa. Com perfil mais moderado, deputados da comissão disseram que ele teria mais votos e acabaria eleito.
Após apelo do líder do PL, Sóstenes Cavalcante, e do líder da oposição, Zucco (PL-RS), Meira retirou a candidatura avulsa em favor do acordo fechado no ano passado e Bilynskyj foi o único a concorrer.
“O gesto do Coronel Meira em facilitar o cumprimento de um acordo pretérito à minha liderança engrandece ainda mais o nosso querido Coronel Meira. Na política, gestos valem mais que palavras e ações”, afirmou Sóstenes.
Bilynskyj (PL-SP) foi eleito com 20 votos sim e 6 votos em branco.
Relações exteriores
O PL também enfrentou divergências internas no processo de escolha do indicado para o comando da Comissão de Relações Exteriores.
A sigla mergulhou de cabeça na disputa pela presidência do colegiado depois de o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defender que o espaço poderia gerar frutos ao PL, baseado na proximidade entre o clã Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Por algumas semanas, a cadeira foi prometida pelo partido ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Na terça (18), de surpresa, Eduardo anunciou que abriria mão do cargo e se licenciaria do mandato de deputado federal.
Eduardo também defendeu que o líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), assumisse o comando do colegiado em seu lugar. Mais tarde, ainda na terça, Jair Bolsonaro desautorizou o próprio filho.
Bolsonaro atuou para que Filipe Barros (PL-PR) fosse o escolhido pelo partido. Segundo aliados, o ex-presidente argumentou que seria melhor para o bloco de oposição manter Zucco dedicado à liderança do grupo na Câmara.
A indicação defendida por Jair Bolsonaro foi confirmada, e Filipe Barros, que foi líder da oposição na Câmara em 2024, foi eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores na manhã desta quarta.