
Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu durante os anos de 2007 a 2009, quando a vítima tinha apenas 9 anos de idade. Ainda não há previsão para que o homem seja extraditado para o Brasil. Homem é preso na Espanha após ser condenado por estupro de vulnerável em Neropólis, Goiás
Divulgação/Polícia Civil
Um brasileiro condenado por estuprar a enteada em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia, foi preso na Espanha. Conforme informado pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o crime ocorreu durante os anos de 2007 a 2009, quando a vítima tinha apenas 9 anos de idade. Segundo o delegado responsável pelo caso, Fabricio Madruga, ainda não há previsão para que o homem seja extraditado para o Brasil.
O foragido foi localizado na cidade de Pamplona, na Espanha. De acordo com a polícia, ele foi condenado a uma pena de 11 anos de reclusão por estupro de vulnerável. A ação contou com o apoio da Difusão Vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e da Polícia Federal.
Como o nome do homem não foi divulgado pela polícia, o g1 não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.
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Prisão
Em entrevista ao g1, o delegado explicou que o judiciário foi informado sobre a localização do homem em agosto de 2024. Em dezembro, um juiz incluiu o foragido na Difusão Vermelha da Interpol.
A prisão ocorreu no dia 7 de janeiro. No entanto, a Polícia Civil de Goiás só foi notificada no final de fevereiro. O caso foi divulgado oficialmente na terça-feira (18).
“A Polícia Federal faz o contato com as autoridades policiais do local. E aí a autoridade local efetua a prisão. A pessoa fica aguardando o processo de extradição, e quando chega no Brasil é cumprido o mandato de prisão e colocado numa unidade prisional respectiva”, informou o delegado Fabricio Madrugada.
O delegado pontuou ainda que esse processo é demorado e depende de cada país. “Se a pessoa já virou naturalizado espanhol, a Constituição da Espanha não permite a extradição. Por isso que tem essa demora pra verificar tudo, os direitos do cidadão, para saber se ele vai cumprir pena lá, se ele vai ser deportado mesmo”, destacou.
Conforme divulgado pela polícia, esta é a terceira prisão internacional realizada em menos de um ano, sendo as outras ocorridas nos Estados Unidos da América (EUA) e em Portugal.
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