Colônia de gatos ocupa imóvel do INSS, diz site

O local tem quase 30 animais, sem castração e expostos ao tempoReprodução/RBS

Uma colônia de gatos ocupa os fundos de um imóvel do INSS de Porto Alegre. A informação foi publicada pela Gaúcha ZH.

Os cerca de 30 animais estão em condições ruins de abrigo, vulneráveis a doenças e sofrem com a falta de cuidados veterinários adequados, de acordo com a reportagem.

Ativistas da causa e a direção do INSS negociam uma forma de o terreno poder ser acessado enquanto os gatos – a maioria adultos – permanecem no local, para que sejam cuidados, até que consigam capturar os bichos, prestar atendimentos necessários, castrar e tentar que sejam adotados.

O espaço dentro do imóvel do INSS na capital gaúcha é arborizado e com muito mato, devido a construções abandonadas no entorno.

Voluntária cuida dos bichanos

Segundo a GZH, uma aposentada alimenta os animais duas vezes ao dia com ração, arroz, frango e sachês, e troca a água, de acordo com a reportagem. Para isso, gasta cerca de R$ 800 por mês. Moradores e comerciantes da vizinhança ajudam com doações.

Não se sabe ao certo como a colônia se formou, mas a hipótese mais provável é que gatos foram abandonados no local sem estarem castrados. Até 2015, o imóvel abrigou uma agência do INSS, mas o uso do local foi reduzido com o advento dos serviços digitais.

No momento, funciona a Agência de Benefícios por Incapacidade, responsável por perícias médicas, avaliação social e reabilitação profissional, tudo com horário agendado.

Brigas e feridos

De acordo com a GZH, anos atrás foram instaladas quatro casinhas para abrigo dos gatos, nos fundos. Elas ficam entre o terreno e a calçada. Também há papelão para se acomodarem.

Como parte deles não é castrada, acontecem brigas entre os machos que, por vezes, deixam ferimentos. Já houve também ataques de cães, disseram testemunhas. Recentemente, parte deles teve alergia de pele e apresentou perda de pelos. Um dos gatos tem problema na gengiva e dificuldade para se alimentar.

O INSS disse que monitora a parte externa onde ficam os gatos, enquanto tenta solucionar o problema.

A prefeitura de Porto Alegre tem conhecimento do problema e se colocou à disposição para providenciar as castrações, afirma a reportagem. De acordo com a prefeitura, em uma vistoria recentemente, não foram encontrados animais doentes.

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