
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter a prisão do general Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro e vice na chapa do ex-presidente nas eleições de 2022. A prisão foi determinada em dezembro de 2022, pelo ministro Alexandre de Moraes, como parte das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.
A Polícia Federal investiga Braga Netto por impedir as apurações relacionadas ao golpe, tentando impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é apontado como um dos principais articuladores do plano golpista, e as investigações indicam que o general tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Após a prisão, a defesa do general recorreu da decisão e solicitou que o caso fosse apreciado pela Primeira Turma do STF. Em fevereiro, os advogados de Braga Netto haviam tentado conseguir mais prazo para apresentação de defesa.
Na sessão virtual de hoje, o ministro Alexandre de Moraes reafirmou sua decisão de manter a prisão, alegando que os depoimentos de Cid demonstraram uma “gravíssima participação” do general.
O voto de Moraes foi acompanhado pelos ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux, que concordaram com a avaliação de que Braga Netto tentou obstruir as investigações.
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