A Polícia Civil de Santa Catarina divulgou novas informações sobre a investigação da família do “Jogo do Tigrinho”, suspeita de divulgar plataformas online de apostas irregulares. A família é investigada por crimes como exploração de jogos de azar, estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro, crimes contra as relações de consumo e ordem tributária.
Família do ‘Jogo do Tigrinho’ estava sendo monitorada há um ano, diz Polícia Civil – Foto: Reprodução/ND
Conforme a delegada Inara Marques Drapalski, a família estava sendo monitorada desde o início de 2024, após a identificação de sua ligação com a promoção de jogos de azar. Durante as buscas, foram apreendidos carros de luxo, aparelhos celulares iPhone 16 Pro Max e bloqueados R$ 10 milhões em contas bancárias.
Polícia Civil investiga envolvimento de pessoas de outros estados no caso da família do ‘Jogo do Tigrinho’
Segundo a delegada, as investigações desencadeadas pela Delegacia de Proteção dos Direitos das Mulheres e Crimes Contra as Relações de Consumo seguem com a análise dos dados dos celulares apreendidos. O objetivo é identificar novas vítimas e outros possíveis envolvidos com a família do “Jogo do Tigrinho”.
“Certamente existem pessoas de outros estados envolvidas”, afirmou a delegada, indicando que o caso pode ter ramificações além de Santa Catarina.
O caso ganhou notoriedade após a família, que acumulava milhões de seguidores nas redes sociais, promover a plataforma de apostas que teria causado prejuízos financeiros a várias vítimas.
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Carros de luxo foram apreendidos na ação – PCSC/ND
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Mandados foram cumpridos em endereços ligados a família em Biguaçu e São José, na Grande Florianópolis – PCSC/ND
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Residência dos investigados na Grande Florianópolis – PCSC/ND
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Joias foram apreendidas em um dos locais onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão – PCSC/ND
Jogo do Tigrinho: família é suspeita de corrupção de menores
A Polícia Civil também investiga a família por corrupção de menores, já que a plataforma de apostas online “Jogo do Tigrinho” era divulgada nas redes sociais de uma adolescente de 15 anos, sob supervisão da mãe. A adolescente possuía 1,8 milhão de seguidores no Instagram.
De acordo com a polícia, apesar de Fábio e Vanessa Moraes serem os alvos das dos mandados de buscas e apreensão, assim como os bloqueios financeiros, a maioria das divulgações ocorria nas redes sociais da adolescente.
Vanessa Moraes confirmou as investigações contra ela e sua família na última sexta-feira (28) – Vídeo: Vanessa Moraes/@oficialnessamoraes/Instagram
Na última sexta-feira (28), Vanessa Moraes publicou um vídeo confirmando as investigações e alertou que seu perfil poderia ser desativado pela Justiça a qualquer momento. O ND Mais verificou as redes sociais dos investigados no caso do “Jogo do tigrinho”, mas todos os perfis no Instagram dos membros da família foram desativados.
A defesa da família, exercida pelo casal de advogados Marina e Wiliam Shinzato, informou que está analisando a situação jurídica e se manifestará em momento oportuno. As investigações da Polícia Civil de Santa Catarina continuam.
