
Segundo governo estadual, plataforma é como um jogo educativo, com o objetivo de que crianças e adolescentes indiquem localizações de possíveis focos diretamente a agentes de endemias. Apresentação da plataforma a representantes das prefeituras que participarão dos testes
Secretaria de Estado de Saúde de SP
Santa Bárbara d’Oeste (SP) foi uma das quatro cidades escolhidas para testar um aplicativo que vai permitir que crianças e adolescentes monitorem e denunciem possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) firmou uma carta de compromisso com o The Human Project, uma Organização Não Governamental (ONG) para a implementação do projeto-piloto com uso do aplicativo gratuito CLIC.
Além de Santa Bárbara, vão participar desta fase de testes São Bernardo do Campo, Guararema e Marília. Segundo a secretaria, os testes começam ainda neste semestre.
No Brasil, a plataforma já foi implantada no Sergipe.
Como é o aplicativo
De acordo com a pasta, o aplicativo é uma ferramenta gamificada que permite o registro fotográfico e georreferenciado de potenciais criadouros do mosquito.
As informações poderão ser coletadas diretamente pelo usuário, que terão acesso a uma plataforma semelhante a um jogo educativo, e encaminhadas aos agentes municipais de endemias, responsáveis pelo controle epidemiológico.
Além do mapeamento, o aplicativo incentiva os usuários a eliminarem os focos identificados.
75% dos criadouros dentro das casas
Segundo o governo estadual, a iniciativa é crucial no combate à doença porque cerca de 75% dos criadouros do mosquito estão dentro das casas.
“Essa parceria é fundamental. Com o apoio de todos os envolvidos, vamos aprimorar o aplicativo, incorporando novas funcionalidades, além de incentivar a participação de alunos em atividades pedagógicas para fortalecer o engajamento nas escolas”, afirma Saulo Faria, um dos fundadores do The Human Project.
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