O Carnaval em Peçanha deve atrair mais de 25 mil pessoas durante os quatro dias de festa, movimentando o comércio local. Restaurantes e barracas de comida estão entre os que mais se beneficiam, com ampliação de horários e contratação de equipes extras para atender à demanda. Nacilio Alves Nunes trabalha há 20 anos em festas da região
Marina Bhering/Inter TV dos Vales
O Carnaval em Peçanha promete movimentar a economia local com a expectativa de mais de 25 mil pessoas circulando pela cidade durante os quatro dias de festa. Restaurantes e barracas de comida estão entre os que mais se beneficiam com o aumento do fluxo de foliões.
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Comida para aguentar a folia!
Nacilio Alves Nunes, que há 20 anos participa de festas pela região, montou sua barraca em Peçanha para oferecer pratos como feijão tropeiro, carnes variadas, arroz e macarrão na chapa. Ele conta que a barraca funciona enquanto houver gente nas ruas.
“Olha, a gente já abre a barraca duas horas da tarde e vai até o dia amanhecer, não tem hora de fechar não. Até seis horas da manhã a gente está com a barraca aberta. Estamos ‘garrados’. Enquanto tiver gente na rua, nós estamos aí trabalhando”, disse.
Já Fábio Ferreira Passos segue a tradição da família com um restaurante que, após o horário do self-service, se transforma em um bar, ponto de encontro para os foliões.
“Então, o nosso almoço começa às dez e quarenta ali, até, três horas da tarde, depois atendendo a galera com cerveja gelada, salgado, e a galera fica aí até tarde”, comentou.
Para dar conta do movimento, Fábio contratou três pessoas extras para os quatro dias de folia e espera triplicar o faturamento.
Sandra e Valter são de Governador Valadares
Marina Bhering/Inter TV dos Vales
A festa não movimenta apenas o segmento alimentício. Os brinquedos e acessórios carnavalescos também são um bom investimento. Há 10 anos, Sandra Mota e o marido Valter ocupam a praça da igreja matriz de Peçanha com vários produtos. Eles são de Governador Valadares e não perdem o carnaval na cidade.
“Tem que correr bastante, mas o Carnaval é uma época assim, atípica, né? Pessoal gasta mesmo”, disse Sandra.
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