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Anna Moneymaker
A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, anunciou nesta quarta-feira que o Departamento de Justiça apresentou acusações contra autoridades de Nova York criticadas por obstruir os esforços federais para combater a imigração ilegal.
O anúncio foi feito uma semana após o Departamento de Justiça, dirigido por Pam, processar a “cidade-santuário” de Chicago e o estado de Illinois pelo mesmo motivo.
“Processamos Illinois, e Nova York não nos ouviu, optou por priorizar os imigrantes ilegais em vez dos cidadãos americanos. Isso acaba hoje”, afimou a procuradora, dando a entender que usará o mesmo critério com qualquer outro estado.
A denúncia é direcionada à governadora de Nova York, Kathy Hochul, à procuradora-geral daquele estado, Leticia James (ambas democratas), e a Mark Schroeder, do Departamento de Veículos Motorizados (DMV), esse último devido a uma disposição que determina que avisem “a qualquer estrangeiro ilegal quando uma agência federal de imigração solicitar informações sobre ele”. “É inconstitucional”, protestou Pam Bondi.
A procuradora queixou-se de que não é permitido aos policiais de Nova York comprovar o status de residência dos motoristas envolvidos em infrações de trânsito. “Se detêm alguém e não têm acesso aos seus antecedentes, não sabem com quem estão lidando.”
O presidente Donald Trump afirma que os imigrantes em situação irregular são criminosos, apesar de as estatísticas mostrarem que os americanos cometem mais crimes per capita do que eles. Trump acusa as chamadas cidade-santuário de oferecer aos imigrantes “refúgios seguros, para evitar que eles sejam detectados pelas forças de ordem federais”.
Além de Nova York e Illinois, estão entre os “estados-santuário” Califórnia, Washington, Colorado, Connecticut, Massachusetts, Nova Jersey e Oregon. Algumas cidades, como Houston, Los Angeles, Chicago, Atlanta, São Francisco e Washington, também aplicam políticas de proteção aos imigrantes.