Assassinos dos pais, os irmãos Menendez podem sair da cadeia após 34 anos

Promotores da cidade de Los Angeles, nos EUA, recomendaram EM 24/10/2024 uma redução sentença após um pedido dos parentes dos irmãos para que eles fossem soltos.
Isso, de acordo com a legislação dos Estados Unidos, permitiria que os irmãos obtivessem liberdade condicional após 34 anos atrás das grades.
“Acredito que eles pagaram a sua dívida para com a sociedade”, declarou o promotor. A revisão da sentença está marcada para o dia 20 de março de 2025.
Erik e Lyle não foram considerados suspeitos da morte dos pais logo de início. No entanto, a investigação começou a focar nos irmãos quando eles começaram a ostentar uma vida de luxo, financiados pela herança dos pais.
Ele chegaram a adquirir apartamentos, veículos de alto padrão e relógios de marcas famosas, entre outras despesas.
A evidência decisiva surgiu quando Erik fez uma revelação a seu psicólogo, Jerome Oziel, que decidiu gravar as sessões com os irmãos.
Essas gravações foram entregues às autoridades, que, mais de seis meses após os assassinatos, decidiram prender os dois.
O julgamento, iniciado em 1993, foi um dos primeiros a ser transmitidos pela televisão nos Estados Unidos, gerando grande interesse da mídia e atraindo a atenção de milhões de curiosos.
Durante as audiências, uma nova revelação chocou o público: chorando, os irmãos afirmaram que haviam sofrido abusos e agressões por parte do pai durante anos, com a cumplicidade da mãe, Kitty Menéndez.
Segundo os arquivos do caso, o pai, José Menéndez (foto), também teria ameaçado os filhos de morte se eles contassem o que acontecia dentro de casa.
Na noite de 20 de agosto de 1989, Kitty e José foram encontrados mortos por tiros de espingarda em sua mansão de luxo, em Beverly Hills. Na época, os irmãos tinham 18 e 21 anos.
O primeiro julgamento resultou em um impasse entre os membros do júri e foi anulado. Um novo processo foi realizado, desta vez sem transmissão para a TV.
Em abril de 1996, o júri decidiu por condená-los à prisão perpétua, sem direito à liberdade condicional.
Lyle e Erik ficaram em prisões separadas até 2018, quando passaram a cumprir a pena no mesmo presídio.
Em 2023, os advogados dos irmãos trouxeram à tona novas evidências que, segundo eles, comprovam os abusos perpetrados por José Menendez, incluindo uma carta que Erik havia escrito para uma prima.
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