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Mensagens reveladas pela investigação mostram que o cunhado de Igor Peretto, Mario Vitorino, trocava declarações de amor com Rafaela Costa no mesmo dia do crime. Os amantes planejavam dormir juntos após a execução do crime.
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Cunhado de Igor Peretto disse que queria engravidar Rafaela Costa; eles planejavam dormir juntos após o crime – Foto: Reprodução/ND
Em uma das conversas, Rafaela, que estava com Marcelly, questiona Mario sobre um comentário que ele teria feito sobre engravidar sua própria esposa. A resposta do acusado foi direta: “Quero engravidar você”.
Envolvimento amoroso entre cunhado e esposa de Igor Peretto iniciou durante viagem de aniversário do comerciante em Fortaleza
Além das mensagens, depoimentos trouxeram mais detalhes sobre a complexa relação entre os envolvidos. Rafaela e Mario começaram a se envolver romanticamente durante uma viagem a Fortaleza, planejada para comemorar o aniversário de Igor.
Marcelly, irmã do comerciante, afirmou à polícia que tinha conhecimento do caso entre os dois. Rafaela ainda revelou que ela e Marcelly também mantinham um relacionamento íntimo, tendo trocado carícias momentos antes do crime.
A denúncia apresentada pelo MPSP em outubro acusa o trio de atrair Igor ao local do crime. Segundo o Ministério Público, o crime foi descrito como “extrema crueldade”.
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Casal de amantes começaram a se relacionar durante passeio de aniversário de Igor em Fortaleza – Foto: Reprodução/ND
“O crime foi cometido por motivo torpe, pois Mario, Rafaela e Marcelly consideraram Igor um empecilho para os relacionamentos íntimos e sexuais que os três denunciados mantinham entre eles”, diz trecho da denúncia do Ministério Público.
Igor, que tinha uma relação próxima com Mario desde a adolescência, era sócio do cunhado em uma loja de motocicletas. O vínculo familiar e profissional entre os dois tornou ainda mais chocante a natureza do crime, que culminou em várias facadas desferidas contra a vítima no apartamento de Marcelly.
As promotoras Ana Maria Frigerio Molinari e Roberta Bena Perez Fernandes destacaram na denúncia a necessidade de prisão preventiva para proteger a ordem pública, dada a gravidade do crime.