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A morte do menino Gael Estevan Caldeira Machado, no último dia 14 de maio de 2024, teve uma reviravolta nesta semana, com a mãe e o padrasto indiciados por homicídio culposo, quando não há intensão de matar.
Gael morreu na véspera de completar 2 anos, no bairro Espinheiros, onde ele vivia com a família. Mãe e padrasto levaram o menino à UBS (Unidade Básica de Saúde), alegando que ele havia engasgado.
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Gael morreu na véspera de completar 2 anos – Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução
O delegado Marcos Okuma, da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso), que lidera o caso, entende que não ficou configurado maus-tratos pela mãe, mas sim negligência no cuidado diário da criança.
Gael apresentava anemia severa devido ao traumatismo e não devido à falta de comida, aponta a investigação. O inquérito policial já foi enviado ao Ministério Público de Santa Catarina que ainda não se manifestou sobre o caso.
O laudo pericial apontou que Gael morreu devido a um traumatismo toracoabdominal, possivelmente causado por manobras de desobstrução das vias aéreas feitas incorretamente.
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Investigação aponta negligência da mãe e padrasto no cuidado do menino – Foto: Pixabay/Ilustrativa/Reprodução/ND
Prefeitura lamentou morte de menino por ‘engasgo’
O menino frequentava o Centro de Educação Infantil (CEI) Professora Diva Vieira Abrantes, no bairro Espinheiros. A informação de que a criança teria morrido engasgada foi relatada pela mãe ao Município.
“Neste momento de dor, o Município de Itajaí presta sua solidariedade à família enlutada, aos professores e amigos do aluno”, dizia a nota da Prefeitura.
Na época, o ND Mais entrou em contato com o Corpo de Bombeiros de Itajaí para saber se a família chegou a solicitar atendimento, porém não houve registros no sistema do órgão.