
Programa é uma iniciativa do governo do Estado em parceria com os Capuchinhos. São ofertadas 25 especialidades médicas com atendimentos prioritários a pacientes que esperam mais tempo pelo procedimento. Programa Zera Fila: de dezembro de 2024 a janeiro de 2025, foram realizadas 493 cirurgias
Nos últimos quatro meses o programa Zera Fila realizou mais de 2 mil procedimentos cirúrgicos no Amapá. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde do Amapá (Sesa), são cerca de 600 atendimentos a cada mês. A expectativa é alcançar a marca de 6 mil até o fim de 2025.
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O programa é uma parceria entre a gestão estadual e o Centro Frei Daniel Samarate Capuchinhos. Ao todo, são ofertadas mais de 25 especialidades médicas, com preferência a pacientes que estejam esperando há mais tempo.
Na lista de espera encontram-se casos variados. Rinaldo Martins, secretário adjunto de Assistência Hospitalar da Sesa, destaca que problemas simples podem se tornar graves em razão da demora, por isso a busca por celeridade com o Zera Fila.
“Desde dezembro até agora, final de março, temos em torno de 2 mil procedimentos cirúrgicos já feitos, de uma demanda reprimida de mais de 5 mil pessoas. São várias especialidades de uma demanda reprimida de pessoas que estavam esperando até há 3 anos. Algumas cirurgias simples, que pela demora poderiam até se agravar” disse Martins.
Como funciona o Zera fila
Parceria entre GEA e Capuchinhos fortalece o programa Zera Fila de cirurgias
Gea/Divulgação
É feita uma espécie de busca ativa para encontrar os pacientes que aguardam há anos por uma cirurgia. A partir disso, os profissionais multidisciplinares do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal) entram em contato e aceleram o agendamento do procedimento.
“Nós entramos em contato diariamente com esses pacientes. Como na época não conseguiram realizar os procedimentos, quando localizados hoje, é necessário que refaçam todos os exames para uma nova avaliação antes da cirurgia, pelo programa. No entanto, seria injusto que voltassem ao final da fila, por isso, recebem prioridade no atendimento”, explica o secretário adjunto.
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