
Durante um voo regional para Miami, nos Estados Unidos, na noite da última segunda-feira (10), um passageiro causou tumulto a bordo, atacando um comissário, chutando e socando o assento da pessoa à sua frente, além de engolir um terço, enquanto os pilotos retornavam ao aeroporto de Savannah, na Geórgia. As informações são da CNN.com O passageiro viajava com sua irmã, que relatou a um agente do FBI que, antes do surto, o irmão pediu para ela “fechar os olhos e rezar porque os discípulos de Satanás os haviam seguido para dentro do avião”.
Ninguém ficou ferido no voo operado pela Envoy Air, uma companhia regional da American Airlines. O passageiro de 31 anos foi preso por agressão leve, obstrução dos policiais e dano criminal à propriedade, este último considerado crime grave.
Segundo contou à CNN, o agente do FBI Savannah Solomom, havia oito passageiros a bordo, e os comissários perceberam algo incomum logo após a decolagem, quando um deles aparentemente teve um “ataque epilético”, que envolveu “batidas com os pés, gritos incoerentes e tremores”.
Quando um comissário se aproximou do passageiro, ele se virou no assento e deu um chute no peito do profissional, lançando-o contra a janela do outro lado do corredor, ainda segundo a CNN. Em seguida, o passageiro começou a chutar e socar o assento à sua frente.
Os pilotos decidiram retornar ao aeroporto de Savannah. Após o pouso, o passageiro que havia atacado o comissário correu em direção à saída e desferiu socos contra outro funcionários antes de ser contido por outros passageiros.
O homem foi detido pela polícia do aeroporto e levado a um hospital devido à “ingestão de um terço”, conforme apuração da CNN. Posteriormente, o passageiro foi encaminhado à prisão do condado de Chatham, também nos Estados Unidos.
A irmã do acusado disse ao agente do FBI que eles estavam viajando para o Haiti “para fugir de ataques religiosos de natureza espiritual”. De acordo com a declaração, a mulher afirmou que seu irmão “engoliu o terço porque ele é uma arma de força na guerra espiritual”.
Ela também disse ao agente que seu irmão não sofria de problemas de saúde mental ou outras condições médicas.