Torcedores do Atlético-MG protagonizaram uma grande briga contra seguranças na final da Copa do Brasil, entre o clube mineiro e o Flamengo, no último domingo (10), na Arena MRV, em Belo Horizonte.
Além desta partida, confira outros jogos que ficaram marcados por confusões e pancadarias entre torcedores.
Relembre jogos que acabaram em confusão:
Atlético-MG 0x1 Flamengo – final da Copa do Brasil 2024
Atlético pode perder mando de campo por 10 jogos por conta de confusão na final da Copa do Brasil – Foto: Reprodução/Redes sociais
No confronto entre Atlético-MG e Flamengo, a confusão se instaurou após os torcedores se indignarem com o resultado da final da Copa do Brasil e quebrarem cadeiras, arremessarem bombas e copos, invadirem o campo e agredirem seguranças e outros funcionários que estavam no estádio.
Entre as vítimas da confusão está o fotógrafo de 67 anos, Nuremberg José Maria, que estava no gramado na área reservada à imprensa, próximo à arquibancada, quando um rojão jogado por torcedores acertou o repórter fotográfico. Sem ajuda de maca, ele precisou andar sozinho com os três dedos lesionados e o tendão rompido.
Nesta terça-feira (12), o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) denunciou o Atlético-MG pelas brigas generalizadas na final da Copa do Brasil. Caso condenado, o clube mineiro, além de pagamento de multa, pode ser condenado a até 10 jogos sem mando de campo.
Figueirense 0x2 Avaí – Campeonato Catarinense em 2020
Torcedor do Figueirense é levado por policiais após confusão no clássico contra o Avaí – Foto: Arquivo/EDUARDO VALENTE/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO/ND
Na partida entre os dois times catarinenses, em fevereiro de 2020, o Avaí venceu o confronto por 2 a 0 no estádio Orlando Scarpelli. Próximo ao fim do jogo, dois torcedores do Figueirense invadiram o gramado para tentar confrontar o ex-volante do Avaí, Bruno Silva.
O jogador do Leão da Ilha havia sido substituído e feito um gesto com a mão indicando o placar de 2 a 0 para o Avaí em direção a torcida alvinegra.
O goleiro reserva do Leão, Gledson, conteve o torcedor e deu uma espécie de ippon no homem, que caiu no chão. – Foto: Arquivo/ESTADÃO CONTEÚDO/ND
Um torcedor foi contido pelo goleiro Glédson, que chegou a dar um golpe de judô no invasor. Com o torcedor no chão, Bruno Silva tentou dar um chute nele, mas acertou o rosto de Glédson. Logo após o ocorrido, a Polícia Militar interviu e conteve a briga. O volante avaiano chegou a ser suspenso na ocasião.
Vasco 0x1 Flamengo – Campeonato Brasileiro de 2017
Em 2017, torcedores do Vasco jogaram bombas no gramado após derrota para rival – Foto: Reprodução/Internet/ND
Em jogo marcado por bombas, brigas com policiais e impedimento da saída de torcedores do Flamengo de São Januário, o clássico carioca entrou em clima de guerra após o apito final.
Na partida, o Flamengo havia vencido o Vasco por 1 a 0. Após o resultado, os vascaínos se indignaram com a derrota, e além de protestar, começaram a subir na proteção de acrílico e jogaram rojões contra os policiais.
A resposta da segurança foi uso de bombas de moral, gás de pimenta e balas de borracha. Profissionais da imprensa e torcedores do Flamengo ficaram ‘presos’ em São Januário por conta dos vascaínos que impediram a saída deste grupo.
Fora do estádio, pessoas estavam no chão por conta das bombas e gases lacrimejantes e outras corriam para dentro do estádio em busca de se protegerem.
Cruzeiro 0x2 Palmeiras – Campeonato Brasileiro de 2019
O jogo entre Cruzeiro e Palmeiras, pelo Brasileirão de 2019, foi encerrado após cenas de brigas nas arquibancadas, cadeiras atiradas em campo e bombas de gás e efeito moral. O duelo, na ocasião, marcou o rebaixamento da equipe mineira à Série B.
Derrota para o Palmeiras rebaixou o Cruzeiro em 2019 – Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro/ND
Na época, 32 pessoas foram atendidas no posto médico ao longo do jogo no Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Além disso, três suspeitos de iniciarem a confusão nas arquibancadas foram detidos.
Vale ressaltar que o jogo chegou a ser interrompido duas vezes e acabou sendo encerrado antes de completar os 90 minutos. A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para conter a quebradeira. Além disso, uma cadeira foi arremessada em campo.
