Símbolo da cultura gay, música do Village People atingiu pico de buscas no Google e voltou a estar na lista da Billboard nos EUA. Trump usou a canção em comícios da campanha presidencial. Trump dançando antes do resultado das eleições presidenciais, em 6 de novembro de 2024
REUTERS/Carlos Barria
A música “Y.M.C.A.”, lançada pelo grupo Village People na década de 1970, voltou às paradas musicais dos Estados Unidos neste mês, impulsionada pela vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais. A canção era tocada com frequência nos comícios do republicano.
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Lançada no fim de 1978, Y.M.C.A. figurou entre as músicas mais tocadas do ano seguinte nos Estados Unidos e no Reino Unido. A canção também se tornou um símbolo da cultura gay.
Mais de 40 anos depois, a música voltou a chamar atenção do público norte-americano por causa de Donald Trump. Em novembro, Y.M.C.A. atingiu o pico de buscas no Google nos últimos 20 anos, com o nome do presidente eleito entre os temas relacionados às pesquisas sobre a música.
Além disso, o hit voltou a figurar no ranking da Billboard, a principal parada musical dos Estados Unidos. A música está há 24 semanas na parada de vendas Dance/Electronic, ocupando o primeiro lugar por duas semanas em novembro.
Trump dançou a música diversas vezes durante a campanha presidencial. Nesta semana, durante um jantar de Ação de Graças, o presidente foi gravado aproveitando o hit ao lado do bilionário Elon Musk. Veja no gif abaixo.
Elon Musk e Donald Trump dançam ‘YMCA’ juntos em celebração de Ação de Graças
Reprodução/Redes sociais
Em 2022, Trump declarou que gostava de Y.M.C.A. porque a música “levantava as pessoas”. O presidente eleito também usou a canção nos comícios da campanha de 2020, quando foi derrotado por Joe Biden.
Neste ano, no entanto, Trump dançando Y.M.C.A. virou meme na internet. Atletas também imitaram a dança do republicano em várias partidas de futebol americano.
Em 2020, Victor Willis, um dos compositores da música, autorizou a equipe de Trump a usar Y.M.C.A. nos comícios. Segundo a NBC News, ele chegou a se arrepender em determinado momento, classificando a situação como “incômoda”. No entanto, a campanha já tinha a licença política para uso.
Neste ano, Willis afirmou que manteve a autorização porque percebeu que “algumas coisas muito boas estavam acontecendo” enquanto Trump continuava a tocar a música nos comícios.
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