Pessoas do mundo inteiro visitam a Usina hidrelétrica, entre elas, grandes autoridades e celebridades. Antes mesmo da conclusão das obras, a construção de usina de Itaipu despertava tanto interesse que foi aberta para visitação em 1977. Engenheiros, técnicos, jornalistas ou apenas curiosos vinham das mais diversas partes conhecer aquela que seria “a maior usina hidrelétrica do mundo”. Cinquenta anos depois de sua criação, em maio de 1984, as estatísticas de visitação comprovam isso.
A primeira visita de que se tem registro, no entanto, foi em 15 de abril de 1976. A usina ainda era um imenso canteiro de obras quando recebeu 27 integrantes do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro. No ano seguinte, em 1977, quando as estatísticas de visitação começaram a ser feitas, foram 16.251 turistas só pela margem brasileira da Itaipu. Em 1978, as visitas também passaram a ser contabilizadas pelo Paraguai.
Turistas na época da construção.
Divulgação – Por: Arquivo/Itaipu Binacional
A partir de 1984, quando a primeira unidade geradora entrou em operação, a visitação começou a ter um crescimento exponencial. Naquele ano foram recebidos na Itaipu 570.588 visitantes, somando as entradas pelos dois países. Os melhores anos do histórico são 2018 e 2019, quando Itaipu rompeu a barreira anual de mais de um milhão de pessoas. O recorde foi registrado em 2019, com 1.028.225 turistas.
No ranking da visitação, a maioria dos estrangeiros são argentinos, alemães, uruguaios e chilenos, além de mais de 150 mil chineses, a maioria engenheiros e técnicos que vinham aprender com a usina brasileiro-paraguaia sobre os mais diversos aspectos, dados que depois contribuíram para a construção da usina de Três Gargantas.
Entre os brasileiros, o maior número é de moradores de regiões mais próximas da usina: paranaenses, paulistas, catarinenses e gaúchos. Mas todos os estados brasileiros estão representados na lista de gente que pôde vir conhecer a usina, ainda hoje um dos maiores atrativos do Paraná.