Cratera da Estiva, em Taubaté, aumenta e prefeitura dá novo prazo para fim da obra


A cratera se abriu no dia 22 de janeiro. Inicialmente, a prefeitura previa concluir o reparo em pelo menos 30 dias, mas identificou que o problema é muito maior. Obra deve ser concluída em até um ano. Cratera da Estiva, em Taubaté
Reprodução/TV Vanguarda
A cratera aberta em janeiro no bairro Estiva, em Taubaté, aumentou e a prefeitura identificou que o problema no local é maior do que se imaginava. Por conta disso, a conclusão total do reparo deve levar até um ano.
O buraco fica na avenida Antônio Philadelpho Pinto e foi aberto no dia 22 do mês passado, após um temporal que atingiu a cidade. Inicialmente, a gestão municipal previa concluir as obras entre 30 e 60 dias.
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Em entrevista ao vivo no Bom Dia Vanguarda desta terça-feira (25), o vice-prefeito e secretário de Serviços Públicos, Oliveira Neto, explicou que uma vistoria identificou que o problema é muito maior.
“A gente falou que seria 30 dias caso o buraco se limitasse (ao espaço) onde abriu. No entanto, nossos técnicos fizeram vistoria por dentro da tubulação e foi constatado que a extensão do dano é muito maior. Para se ter uma ideia, estamos prevendo uma reforma de pelo menos 80 metros no local. Ficou muito mais complexo e muito maior do que a previsão inicial. Dessa forma, a gente teve que alterar esse prazo até para comprar a tubulação necessária”, afirmou.
Cratera da Estiva, em Taubaté
Reprodução/TV Vanguarda
De acordo com o secretário, o buraco está aumentando por conta das chuvas. Como ainda há previsão de temporais, a ideia da prefeitura é fechar a cratera de forma emergencial e, depois, fazer uma obra maior para resolver definitivamente o problema.
“Com a quantidade de chuva que está caindo, o buraco está aumentando muito rápido. Então vamos fazer algo emergencial, fechando o buraco e estabilizando o local. E posteriormente, com uma licitação e um processo maior, a gente vai ter que abrir novamente e fazer toda a rua. A gente queria evitar de fazer dois serviços, mas para (o buraco) não chegar nas casas, teremos que fazer isso.”
O secretário atualizou os prazos e deu como exemplo a cratera do bairro Jardim Mourisco – um grande buraco se abriu em 2023 e, após o reparo da prefeitura, voltou a ser abrir praticamente no mesmo local, no início deste ano.
“O fechamento emergencial a gente consegue fazer em no máximo um mês e meio. Mas, para resolver o problema definitivamente, de seis meses a um ano. Primeiro que vamos ter que refazer o processo, segundo que a área é muito grande. Vamos ter que abrir toda a rua. O nosso objetivo é que não aconteça o que aconteceu no Jardim Mourisco, que em 2023 a prefeitura fez um concerto, e agora tivemos que refazer um outro ponto na mesma rua. Se a gente não fizer um trabalho a longo prazo e mais consistente, isso vai acabar acontecendo aqui também e a gente quer evitar essa situação”, concluiu Oliveira Neto.
Cratera da Estiva, em Taubaté
Reprodução/TV Vanguarda
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