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Nos últimos anos, as ondas de calor têm se tornado cada vez mais frequentes e intensas em diversas regiões do Brasil. Esse fenômeno meteorológico é caracterizado por uma sequência de dias ou até semanas com temperaturas muito acima da média esperada para determinada época do ano.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), considera-se uma onda de calor quando as temperaturas permanecem pelo menos 5°C acima da média por um período mínimo de cinco dias consecutivos. A principal causa desse fenômeno são os bloqueios atmosféricos gerados por grandes sistemas de alta pressão, que impedem a entrada de ar frio e favorecem o aquecimento excessivo.
Pode chover durante uma onda de calor?
Apesar da alta pressão reduzir a umidade do ar e dificultar a formação de chuvas, pancadas isoladas ainda podem ocorrer. No entanto, essas precipitações tendem a ser passageiras e localizadas, sem influência significativa na redução das temperaturas.
Segundo o site ClimaTempo, durante a onda de calor, é possível que ocorram pancadas de chuva, mas serão eventuais, em poucas áreas, e só aliviam o calor momentaneamente. Isso acontece porque, mesmo com menor umidade, o calor excessivo pode favorecer a formação de nuvens carregadas em algumas regiões.
O calor é igual em todo o Brasil?
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O meteorologista Guilherme Borges, em entrevista ao portal iG, explica que mesmo que os termômetros registrem temperaturas semelhantes em diferentes estados, a sensação térmica varia de acordo com a umidade do ar e as características climáticas de cada região. No Norte do país, por exemplo, o calor costuma ser mais abafado devido à alta umidade, dificultando a evaporação do suor e aumentando a sensação de desconforto.
Já no Sul, onde o ar tende a ser mais seco, a perda de água pelo corpo acontece mais rapidamente, intensificando a sensação de calor e elevando o risco de desidratação.
Além disso, regiões como Centro-Oeste e Nordeste sofrem com a alta incidência solar, o que faz com que as temperaturas pareçam ainda mais extremas. Dessa forma, embora os valores numéricos possam ser semelhantes, a forma como o calor é sentido varia consideravelmente entre as diferentes áreas do Brasil.