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O chef Paulo Yoller, 36, ex-dono da hamburgueria Meats, morreu no sábado (8) em Belo Horizonte, Minas Gerais. A informação foi confirmada pelo chef Eudes Assis, amigo de Yoller e dono do restaurante Taioba, no litoral paulista. A ex-mulher, Vânia Mutton, também se manifestou nas redes sociais.
Em uma publicação feita no Instagram, o CJ’ Burger, um dos restaurantes do chef, compartilhou a seguinte nota: “Hoje para nós é o dia mais difícil desde nosso primeiro dia. Infelizmente, nosso amigo, chef e sócio Paulo Yoller partiu. Se por aqui estamos devastados, o céu recebe a sua alegria!”
O restaurante continua: “Paulinho com seus cabelos coloridos vai deixar saudade. Chef Yoller, você estará para sempre conosco e pode ter certeza de que seus clientes e amantes de burger continuarão saboreando as suas criações aqui em BH.”
Até o momento, a causa da morte não foi revelada. Antes do anúncio, Paulo apareceu nos Stories do Instagram curtindo um bloco de Carnaval ao lado da namorada, Carol Toledo.
Quem é Paulo Yoller
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Paulo ganhou destaque na cena gastronômica ao elevar a qualidade dos hambúrgueres em São Paulo. Em 2012, abriu a Meats na rua dos Pinheiros. Antes da Meats, Yoller trabalhou em restaurantes como o Fasano e no Butcher’s Market, hamburgueria que fez sucesso no Itaim Bibi.
No comando da Meats, explorou ingredientes como tucupi e jambu em receitas inovadoras. Entre os destaques do cardápio, servia hambúrguer no brioche de mandioquinha com queijo boursin, bacon, babaganoush com uísque e picles de cebola. A casa fechou no ano passado.
Além da Meats, comandou a Bao Bao Baby, lanchonete especializada em pães asiáticos recheados, e a CJ’s Burger, Treats & Fries, em Belo Horizonte, focada em smash burgers.
Durante viagens gastronômicas, criou laços com chefs de diferentes regiões do Brasil, como Fabrício Lemos, da Bahia, e Saulo Jennings, do Pará. No meio culinário, era reconhecido pela criatividade e pelo espírito festivo. Paulo Yoller deixa pai, mãe, dois irmãos, namorada e uma filha.
Repercussão
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Nas redes, a morte do chef gerou comoção. Mario Zeli publicou: “Se apaga uma chama do fogão da gastronomia”. Erika Gentille escreveu: “Tão querido. Tão bom chef. Tão bom amigo. Fará tanta falta! A vida é um sopro. A gastronomia contigo se tornou mais colorida e autêntica. Gênio doce. Obrigada por tudo”.
Saulo Jennings, amigo próximo do chef, escreveu: “Com ele sempre era muita emoção, descobertas, surpresas, agitação, curtição sem fim, trampo, sonhos e planos, tudo com muita intensidade. Amava demais meu irmão. Vai com Deus, meu piriquitinho.”