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O helicóptero do Exército dos Estados Unidos envolvido na colisão com um avião da American Airlines em 29 de janeiro, que resultou em 67 mortes, havia desativado seusistema de vigilância automática antes do acidente.
A informação foi divulgada pelo senador do Texas, Ted Cruz, nesta quinta-feira (6), após um briefing do NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes) e da FAA (Administração Federal de Aviação).
O sistema desligado é o ADS-B, utilizado para aumentar a visibilidade de aeronaves no espaço aéreo.
“Esta foi uma missão de treinamento, então não havia nenhuma razão convincente de segurança nacional para a ADS-B ser desativada”, afirmou Cruz.
O senador relatou que o helicóptero possuía um transponder, permitindo que fosse detectado no radar, mas não esclareceu se essa alternativa oferecia o mesmo nível de segurança.
A desativação do sistema levanta questões sobre a segurança operacional e as causas da colisão. O governo federal compartilhou informações sobre o caso com alguns legisladores, mas não emitiu um posicionamento detalhado sobre os motivos da decisão de desligar o ADS-B.
Segundo o jornal USA Today, equipes de resgate recuperaram a maior parte do helicóptero no rio Potomac.
A operação envolveu diversas agências e teve impacto nas operações do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, com a redução temporária no número de pousos para facilitar os trabalhos.
A Administração Federal de Aviação ajustou a taxa de chegadas ao aeroporto para minimizar transtornos.
Investigação
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A fuselagem, asas e cabine do helicóptero já foram retiradas do local do acidente. O NTSB investiga a altitude da aeronave no momento da colisão e outros fatores que possam ter contribuído para o ocorrido.
“A FAA está atrasando o tráfego para dentro e para fora do Aeroporto Nacional Ronald Reagan Washington devido às condições climáticas e esforços de recuperação na área”, informou a agência em comunicado ao USA Today.
A colisão entre o helicóptero militar e o avião da American Airlines ocorreu durante a aproximação para pouso. As investigações continuam para determinar se a desativação do sistema de vigilância influenciou o acidente.