Imagens de câmeras de monitoramento, registraram a briga entre torcedores em um posto de gasolina, em agosto de 2024. O confronto motivou a operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), realizada na manhã desta sexta-feira (29).
Os registros, obtidos com exclusividade pela NDTV Record, mostram a dinâmica dos fatos desde o jogo de futebol, que aconteceu em Florianópolis, até a violência que deixou quatro pessoas feridas.
A ofensiva foi denominada Torcida Segura, busca desarticular as condutas criminosas de integrantes das torcidas organizadas para eliminar a prática de atos de violência no futebol catarinense.
Briga entre torcedores motiva operação do MPSC
Segundo as investigações do Gaeco — grupo de atuação vinculado ao Ministério Público de Santa Catarina — a confusão aconteceu após a partida entre Avaí e Sport Recife, no estádio da Ressacada, em 7 de setembro.
Naquela data, membros de torcidas organizadas do Sport brigaram na arquibancada do estádio e policiais precisaram intervir para controlar a situação.
À noite, em um posto de gasolina, organizadas de outros clubes se reuniram em um posto de gasolina da capital catarinense. Conforme revelado pela PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina) e pelo Gaeco, os envolvidos foram identificados como membros da Mancha Azul, do Avaí, e da Jovem, torcida do Sport. Em seguida, chegam membros da Gaviões Alvinegros, do Figueirense, e Gang, do time pernambucano.
Em poucos instantes, começa uma briga entre torcedores generalizada. Eles usam barras de ferro e pedaços de madeira para cometer a violência. Quatro pessoas ficaram feridas, uma delas chegou a registrar perda de massa encefálica.
Veja dinâmica do confronto entre torcidas:
Operação Torcida Segura
Segundo a investigação, os envolvidos na briga entre torcedores são suspeitos de associação criminosa e outros crimes correlatos, como incentivo e prática a violência no esporte. Durante a operação, aparelhos eletrônicos, documentos, barras de ferro e outros itens foram apreendidos.
Um homem foi preso, em flagrante, por porte ilegal de munições. Ele foi conduzido à delegacia para assinatura de termo circunstanciado. A operação contou com apoio da polícia militar e polícia civil, DEIC, CPP da Capital, Canil da Polícia Civil e CORE/PCSC.