Dormir com a luz acesa pode parecer um hábito inofensivo, mas esse comportamento pode estar vinculado a vários fatores emocionais, psicológicos e fisiológicos.
Eles oferecem pistas sobre como está o estado mental e as necessidades de cada pessoa, de acordo com a psicologia. É fato que para algumas pessoas, a luz acesa funcional como um mecanismo de segurança.
Essa necessidade pode trazer de volta a infância, quando o medo do escuro era uma forma de proteção contra o desconhecido.
A luz acesa ajuda as pessoas a se livrarem de momentos de ansiedade segundo a psicologia – Foto: Reprodução
Na vida adulta, esse medo do escuro pode refletir um desejo de controlar o ambiente ou até uma maneira de lidar com medos residuais, como a ansiedade diante do silêncio ou da solidão noturna.
Estresse, ansiedade e a luz acesa
Dormir com a luz acesa pode ser um indicativo de níveis elevados de estresse ou de ansiedade.
As pessoas que experimentam medo do escuro ou que têm pensamentos intrusivos ao ir para a cama podem recorrer à luz como um recurso tranquilizador.
Questão do sono ajuda no combate ao estresse e a ansiedade – Foto: Pexels
De acordo com a psicologia, a luz acesa emite uma sensação de companhia e reduz a percepção de vulnerabilidade. Isso ajuda a acalmar a mente.
Impacto no descanso
Já do ponto de vista fisiológico, a exposição à luz durante a noite pode interferir na produção de melatonina, que é o hormônio responsável por regular o sono.
E isso pode fazer com que pessoas que dormem com a luz acesa tenham ciclos de descanso menos profundos, o que, isso afeta sua energia e concentração durante o dia.
Uma conexão emocional
Dormir com a luz acesa pode representar também uma necessidade emocional de companhia, ou formas de combater sentimentos de tristeza ou solidão.
Em alguns casos, essa prática pode indicar uma maior sensibilidade emocional ou de inseguranças latentes que afloram durante a noite.
Como lidar com esse hábito
Embora nem sempre seja prejudicial, manter esse hábito de forma constante pode afetar a qualidade do sono.
A psicologia recomenda explorar as causas subjacentes, como possíveis medos ou níveis de estresse. Ao transitar para formas mais saudáveis de encontrar calma, como o uso de luzes suaves, música ou técnicas de relaxamento antes de dormir.
