Prisões aconteceram no Recife, em Olinda e em Lajedo, após a Polícia Federal receber dados da Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos. Materiais apreendidos durante operações da PF em Pernambuco
Polícia Federal/Divulgação
Três pessoas foram presas em flagrante em seis operações da Polícia Federal (PF) contra crimes de armazenamento e compartilhamento de arquivos digitais com abusos sexuais contra crianças e/ou adolescentes em aplicativos de trocas de mensagens. As prisões aconteceram nesta terça-feira (26), no Recife; em Olinda, na Região Metropolitana; e em Lajedo, no Agreste de Pernambuco.
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A investigação das operações Bad Vibes e Dilema das Redes começou a partir da análise de dados compartilhados pela Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos que foram obtidos durante uma operação policial na cidade de Pretória, na África do Sul.
“A análise do conteúdo de celulares apreendidos na África do Sul permitiu a identificação de terminais telefônicos localizados em Pernambuco e dos envolvidos no compartilhamento e armazenamento de material de abuso sexual infantil em grupos destinado à negociação desses conteúdos”, afirmou Giovani Santoro, chefe de comunicação da PF no estado.
Os nomes e as idades dos presos não foram divulgados pela PF, que informou que a perícia preliminar encontrou materiais de abuso sexual infantil nos computadores deles. Caso comprovada a participação deles nos crimes investigados, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, podem pegar penas que variam de 1 a 10 anos de reclusão.
Ao todo, 40 policiais federais foram às ruas para cumprir seis mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, nas seguintes cidades:
Recife;
Olinda, na Região Metropolitana;
Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana;
São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana;
Timbaúba, na Zona da Mata Norte;
Caruaru, no Agreste.
Veja, no vídeo abaixo, outra operação policial que prendeu suspeitos pelo mesmo tipo de crime no Grande Recife:
Homens são presos no Grande Recife por armazenar e compartilhar conteúdos de abuso sexual infantil
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