Grupo paulistano alinha no disco obras de Antônio Rocha, Carol Panesi, Daniela Spielmann, Léa Freire, Luísa Mitre, Toninho Ferragutti, Wanessa Dourado e Zé Barbeiro. Grupo Choro da Quitanda lança o primeiro álbum, ‘Agora foi’, gravado sob direção musical de Edmilson Capelupi
Meire Ramos / Divulgação
♪ Primeiro álbum do Choro da Quitanda, Agora foi começou a ser vislumbrado pelo grupo paulistano quando, dias após ter tocado com o sexteto, o violonista e compositor Zé Barbeiro presenteou Caio Cury (bandolim), Caio Müller Barbosa (percussão), Gustavo Araújo (cavaquinho), Luca Frazão (violão de sete cordas), Marcos de Sá (acordeom) e Tahyná Oliveira (flauta) com tema inédito batizado com o nome do Choro da Quitanda e já arranjado para a formação do grupo.
Com a ideia de fazer um disco com obras instrumentais inéditas de compositores referenciais na formação do Choro da Quitanda, os músicos pediram temas para o que se tornaria o primeiro álbum do grupo.
Além de Zé Barbeiro, outros sete compositores – Antônio Rocha, Carol Panesi, Daniela Spielmann, Léa Freire, Luísa Mitre, Toninho Ferragutti e Wanessa Dourado – aceitaram o pedido dos jovens instrumentistas.
Após vários contratempos, inclusive a chegada da pandemia ao Brasil, o Choro da Quitanda aprontou o álbum intitulado Agora foi – nome do tema de Luísa Mitre que abre o disco, com arranjo de Mitre, e que também alude à série de obstáculos vencidos no processo de criação e gravação do álbum – e enfim lançado na última quarta-feira, 23 de agosto, com capa assinada por Gabriel Marcondes.
Capa do álbum ‘Agora foi’, do grupo Choro da Quitanda
Gabriel Marcondes
O álbum Agora foi foi gravado em estúdio sob direção musical de Edmilson Capelupi, autor dos arranjos das músicas Banda B (Léa Freire), Chapisco (Toninho Ferragutti), Maio (tema de autoria do próprio Capelupi), Odette (Antônio Rocha), Polca na quitanda (Wanessa Dourado) e Samba do Gian (Daniela Spielmann). Já Assim eu choro tem arranjo de Carol Penezi, autora da composição.
Além das oito músicas inéditas amealhadas entre os compositores, o Choro da Quitanda registra no disco Agora foi dois temas autorais, Cury no fubá (Luca Frazão) – música do violonista Luca Frazão, gravada com o toque da sanfona de Toninho Ferragutti no arranjo criado pelo próprio Frazão – e Lá vai o Romeo, música do bandolinista Caio Cury arranjada pelo acordeonista Marcos de Sá.
“Quando nós estávamos engatinhando na música, esses compositores já estavam lá, voando. São nossas referências de música viva, de invenção dentro da música brasileira instrumental, dentro do choro. Então lançar esse disco é a realização de um sonho. Poder gravar peças inéditas dessa gente que sempre nos inspirou tem algo de mágico”, celebra Luca Frazão.
Choro da Quitanda apresenta temas inéditos de compositores de música instrumental no álbum ‘Agora foi’
Adicionar aos favoritos o Link permanente.