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É importante que todo motorista de um carro automático esteja ciente das precauções e práticas adequadas para o uso do acelerador, pois o mau gerenciamento desse elemento pode comprometer o desempenho do carro e a segurança ao dirigir.
Nesta matéria, abordaremos os erros mais comuns no uso do acelerador em carros automáticos e possíveis consequências que eles podem ter, além de oferecer práticas para garantir uma direção mais segura e eficiente.
O piloto especialista da Michelin, Pablo Saenz, adverte que o uso excessivo o acelerador ao arrancar o carro automático parado pode acelerar o desgaste da transmissão.
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Perigo ao volante ocorre se motorista acionar pedal do freio durante ação no trânsito – Foto: Reprodução/Youtube/ND
Esse mau hábito aumenta as rotações do motor, pressiona o conversor de torque, além de provocar o superaquecimento do fluido da transmissão, o que reduz sua vida útil.
Vamos aos motivos para não fazer uma aceleração forte ao dirigir um carro automático
1) Desgaste da transmissão
A transmissão automática foi projetada para fazer mudanças suaves e progressivas. Acelerar bruscamente aumenta a pressão sobre os componentes internos e isso pode levar ao desgaste prematuro da caixa de câmbio e dos discos de fricção.
2) Aumento do consumo de combustível
A aceleração rápida em baixas velocidades força o motor a trabalhar mais do que o necessário, o que aumenta o consumo de combustível e reduz a eficiência do veículo.
3) Risco de derrapagem das rodas
A aplicação de uma aceleração forte pode levar à perda de controle do veículo, aumentando o risco de acidentes, especialmente em superfícies escorregadias ou de baixa tração.
4) Danos ao sistema de freios
Em alguns casos, a aceleração forte pode interferir na operação de freios e sistemas de segurança, como o controle de tração, diminuindo a capacidade de resposta a situações de emergência.
5) Emissões de poluentes
Os aumentos nas rotações do motor resultam em maiores emissões de gases poluentes e isso afeta negativamente o meio ambiente e o desempenho geral do veículo.
Em geral, essa forma de direção imprudente pode levar a falhas prematuras na transmissão e no motor, como por exemplo, o escorregamento, ruídos incomuns ou dificuldades na troca de marchas.
Essas falhas não apenas reduzem a vida útil do veículo, mas também acarretam altos custos de reparo, afetando a eficiência e a confiabilidade do carro automático.