No disco que sai em 18 de agosto, os instrumentistas paraibanos abordam em duo músicas de Chico Buarque, Dominguinhos, Edu Lobo, Luiz Gonzaga, Pinto do Acordeom e Sivuca. Guegué Medeiros (à esquerda) e Salomão Soares se unem no álbum ‘Baião de dois’ para tocar músicas como ‘Ponteio’ e ‘Paratodos’
Dani Gurgel / Divulgação
♪ Ambos músicos nascidos na Paraíba, o zabumbeiro Guegué Medeiros e o pianista Salomão Soares costuram as referências pessoais da música nordestina e celebram os sons desta região do Brasil – celeiro de ritmos genericamente rotulados como forró – no álbum Baião de dois.
Tanto Guegué quanto Salomão também são compositores, mas, neste disco gravado em 16 e 17 de março de 2023 no Estúdio Gargolândia, em Alambari (SP), os músicos abordam oito músicas alheias de compositores em maioria nordestinos com a incomum formação em duo de piano e zabumba.
Programado para ser lançado em 18 de agosto, com capa que expõe arte de Daniel Vincent, o álbum Baião de dois abre com parceria de Dominguinhos (1941 – 2013) com Anastácia, Doidinho, doidinho (1978), tema mais conhecido dentro das fronteiras nordestinas. Na sequência, os músicos tocam outra composição do pernambucano Dominguinhos, Nilopolitano (1985).
O álbum Baião de dois segue com Sete anéis (Egberto Gismonti, 1978), Paratodos (Chico Buarque, 1993), Ponteio (Edu Lobo e José Carlos Capinan, 1967), Neném mulher (Pinto do acordeom, 1986) e Treze de dezembro (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1953), encerrando a rota nordestina em Feira de Mangaio (Sivuca e Glorinha Gadelha, 1977).
Natural de João Pessoa (PB), Guegué Medeiros assina a produção musical e os arranjos do álbum Baião de dois com Salomão Soares, músico nascido e criado em Cruz do Espírito Santo (PB), no interior da Paraíba, e atualmente radicado em São Paulo (SP).
Capa do álbum ‘Baião de dois’, dos músicos Guegué Medeiros e Salomão Soares
Arte de Daniel Vincent
Zabumbeiro Guegué Medeiros e pianista Salomão Soares celebram o som do nordeste no álbum ‘Baião de dois’
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